Pelé precisou ter paciência para estrear em Copas do Mundo. O Rei entrou somente no terceiro jogo da Seleção Brasileira no Mundial de 1958, em duelo decisivo contra a União Soviética. Ele deu uma assistência para Vavá e acertou uma bola na trave.
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A participação de Pelé na Copa de 1958 correu risco quando ele se lesionou em amistoso preparatório contra o Corinthians. Uma entrada mais dura do lateral Ari Clemente poderia ter adiado a presença do Rei no torneio mais importante do mundo da bola.
O incidente trouxe insegurança ao adolescente Edson, que chegou a pedir para ficar de fora da convocação. A solicitação não foi atendida, tamanha sua qualidade que já era reconhecida na época. O jogador foi convencido pelo massagista Mário Américo a seguir com a Seleção.
Conflito com João Saldanha
Na preparação para a Copa de 1970, Pelé teve rusgas com o então treinador João Saldanha. A primeira delas aconteceu quando o treinador preferiu escalá-lo mais adiantado no ataque e não como armador, como ele estava acostumado.
Pelé chegou a reclamar publicamente da opção, admitindo a dificuldade de atuar em uma nova posição. A miopia do jogador chegou a ser trazida pelo treinador, que colocou um novo capítulo no conflito ao colocá-lo na reserva. Saldanha afirmou que Pelé tinha certa dificuldade para enxergar em jogos noturnos.
Foi a apenas três meses da Copa que a rixa chegou ao fim. Saldanha acabou substituído por Zagallo no cargo de treinador.
Polêmica com Romário
Depois de se aposentar dos gramados, Pelé seguiu sempre perto do meio do futebol. Na Copa de 1994, foi comentarista da Rede Globo. Um de seus comentários não foi bem aceito por Romário, que afirmou que Pelé calado era "um poeta".