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Abel Ferreira explica porque barrou Endrick no Palmeiras contra o São Bernardo

Abel apontou a importância de se pensar no coletivo e nas opções que o grupo lhe oferece
Abel apontou a importância de se pensar no coletivo e nas opções que o grupo lhe ofereceCesar Greco/Palmeiras
O Palmeiras venceu o São Bernardo por 1 a 0 e conquistou a classificação à semifinal do Campeonato Paulista nesse último sábado (11). Uma das alterações que mais chamou atenção no time titular foi a saída de Endrick para a entrada de Bruno Tabata.

Após a partida, o técnico Abel Ferreira elogiou a performance de Tabata e a qualidade técnica que o camisa 27 oferece ao time do Palmeiras

"É um jogador que conhecemos bem, lembro-me de vê-lo treinar no Portimonense com o falecido Antônio Oliveira. Eu o conhecia muito bem, no Sporting jogou de interior muito bem. Quando chegou aqui pensou que o ritmo era o que ele estava acostumado, mas nós aqui treinamos com muita intensidade. A concorrência é muito forte e ele foi se adaptando", explicou Abel Ferreira.

"(Bruno Tabata) Chegou no meio da temporada, entrou em jogos da Libertadores. É um jogador que tem mentalidade de campeão, chegou de um clube que ganhou títulos. Tem que ser resiliente. Ele está disponível para jogar de 11. Claro que não é um jogador tão agudo, tivemos uma conversa com ele e fez um excelente jogo hoje", acrescentou o comandante português. 

Abel Ferreira ainda exaltou a reação da torcida à mudança, que mostrou-se satisfeita com o desempenho de Tabata, aplaudindo sua performance. 

"Conseguiu o respeito, foi aplaudido. Nossos torcedores, como eu, mais chatos, que nunca estão contentes com nada, acho que hoje também o aplaudiram. A minha intenção era fazê-lo furar a linha de cinco, estávamos preparados para isso. Ele fez uma excelente partida", celebrou. 

Veja como foi Palmeiras 1 x 0 São Bernardo

Saída de Endrick

Durante o decorrer de sua fala, Abel Ferreira ressaltou na coletiva de imprensa que Endrick permaneceu no banco porque o jogo contra o São Bernardo, equipe com a segunda melhor do Paulistão, exigia uma formação tática diferente. 

"Ele (Endrick) joga com dois atacantes e, com três zagueiros do São Bernardo, seria fácil para eles marcarem. Por isso deixamos só um na frente, que era o Rony, dois bem abertos e estes zagueiros deles marcando ninguém. Os meias tinham que ajudar os pontas, se colocássemos o Endrick ficaria fácil para eles", justificou Abel. 

O português fez questão de minimizar qualquer "burburinho" em relação ao assunto, mas também fez uma ressalva de que é preciso pensar no coletivo quando não se está bem. Endrick sequer entrou em campo durante o confronto e ainda não marcou nesta temporada. 

"O Endrick, apesar de ter apenas 16 anos, temos que tratá-lo como um jogador normal. Uma equipe é isso: suportar aqueles que estão em oscilação. Em uma equipe, em momentos que há jogadores não estão bem, os jogadores precisam se agarrar na equipe. É assim que funciona com todos, nossa equipe apoia todos. Nada como trabalhar mais e melhor para voltar aos níveis de confiança e desempenho de antes", finalizou Abel Ferreira.