Australian Open: veja como chegam os favoritos ao 1º Grand Slam do ano

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Australian Open: veja como chegam os favoritos ao 1º Grand Slam do ano

Djokovic, em 5° no ranking, chega motivado depois do título do Aberto de Adelaide
Djokovic, em 5° no ranking, chega motivado depois do título do Aberto de AdelaideProfimedia
O Australian Open abre, a cada ano, a temporada do tênis mundial, dando uma esperada prévia do nível em que se encontram os principais tenistas do planeta. Em 2023, o torneio acontece entre os dias 16 e 29 de janeiro na cidade de Melbourne, com transmissão da ESPN (TV fechada) e do canal de streaming Star+.

O sorteio está previsto para acontecer nesta quinta-feira (12), quando serão divulgados, de forma oficial, os cabeças-de-chave e seus possíveis adversários.

No masculino, a principal novidade é o retorno do sérvio Novak Djokovic, que chegou a ser deportado do país antes de ficar de fora da edição de 2022 por não cumpir a exigência de estar vacinado contra a COVID-19. Para 2023, a organização do torneio não vai impedir que tenistas participem mesmo testando positivo para a doença, mantendo o protocolo adotado na comunidade local. 

Os torcedores que ainda se revoltam com Djoko podem ser expulsos das arquibancadas em caso de importunações. Melbourne foi uma das cidades no mundo que mais fortemente combateu a pandemia. 

Querendo subir no ranking

Djokovic, em 5° no ranking, chega motivado depois do título do Aberto de Adelaide, que serviu de preparação para o primeiro Grand Slam do ano. Antes da estreia, o atleta fará uma partida de exibição de caráter beneficente na sexta-feira. Ele vai enfrentar Nick Kyrgios, com os 15 mil ingressos se esgotando em menos de uma hora. Toda a verba arrecada será destinada para a fundação da Tennis Australia.

Djoko é o maior vencedor do Aberto da Austrália (nove títulos) e será o quarto cabeça de chave. Ele pretende igualar o recorde de títulos de Grand Slam de Nadal (22) e ganhar seu décimo troféu em Melbourne.

Um adversário a menos na disputa será o espanhol Carlos Alcaraz. O líder do ranking da ATP, de apenas 19 anos, sofreu lesão na perna direita durante um treinamento e não possui condições de defender a liderança. Quem também se lesionou foi o croata Marin Cilic, 18° do ranking, outra baixa do torneio

Número 3 do mundo o norueguês Casper Ruud busca conquistar seu primeiro Grand Slam depois de ser eliminado na estreia no ATP 250 de Auckland. Em 2022, ele foi vice-campeão de Roland Garros e do US Open em 2022, "batendo na trave" na busca por um objetivo ainda maior, que pode lhe render importantes pontos no ranking. "Preciso ter bom desempenho na Austrália se quiser me tornar o número um do mundo em um futuro próximo", comentou o jogador. Ruud começou a temporada com mil pontos a menos que Alcaraz.

Rafael Nadal, aos 36 anos e ocupando a vice-liderança do ranking, quer aproveitar a experiência para ir longe, tentando não se incomodar com as insistentes especulações sobre quando vai acontecer sua aposentadoria. "Quando eu for me aposentar, vocês saberão", disse a repórteres, recentemente. Outro nome que chega querendo marcar seu nome na história da competição é do grego Stefanos Tsitsipas

Nadal quer fazer bom proveito da sua experiência na Austrália
Nadal quer fazer bom proveito da sua experiência na AustráliaAFP

Andrey Rublev, Felix Auger-Aliassime, Daniil Medvedev e Taylor Fritz também entram na briga, com chances reais de incomodar, aproveitando presença no top10 do ranking. O britânico Cameron Norrie é outro nome que tem tudo para incomodar. 

Aliassime quer chegar longe na abertura da temporada 2023
Aliassime quer chegar longe na abertura da temporada 2023Profimedia

Feminino

Entre as mulheres, a grande favorita é a polonesa Iga Swiatek, líder do ranking da WTA. Suas principais concorrentes estão na sequência do ranking, fomado por Ons Jabeur, da Tunísia, pela norte-americana Jessica Pegula, pela francesa Caroline Garcia e pela bielorussa Aryna Sabalenka.

Outros nomes que podem surpreender são das espanholas Paula Badosa e Garbiñe Muguruza, da ucraniana Anhelina Kalinina, das estonianas Kaia Kanepi e Anett Kontaveit, da canadense Bianca Andreescu, da dona da casa Ajla Tomljanovic e da croata Donna Vekic

Uma ausência importante entre as mulheres será da japonesa Naomi Osaka, que anunciou que está grávida do primeiro filho

Swiatek é a atual líder do ranking da WTA
Swiatek é a atual líder do ranking da WTAAFP

Brasileiros

Presente entre as 15 melhores do ranking depois de uma sequência de bons resultados em 2022, a brasileira Bia Haddad Maia será uma das cabeças de chave do Aberto da Austrália de 2023. Ela vai marcar presença, pela terceira vez seguida, em um Grand Slam, retomando as presenças já realizadas em Wimbledon e US Open de 2022. Esta será a quarta vez de Bia no Aberto da Austrália. A paulista busca vencer, pela primeira vez, duas partidas seguidas dentro de um Grand Slam.

Nas duplas, ela foi vice-campeã ao lado da cazaque Anna Danilina em Melbourne. 

Outro nomes forte do Brasil na disputa será da dupla do brasileiro Marcelo Melo ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald. Melo está entre os principais nomes da categoria nos últimos anos. 

Os dois venceram, recentemente, a dupla n° 1 do mundo formada pelo holandês Wesley Koolhof e pelo britânico Neal Skupski. No ATP 250 de Adelaide, eles pararam nas oitavas de final.