Análise: 10ª no ranking da FIFA, Dinamarca vai seguir impressionando?

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Análise: 10ª no ranking da FIFA, Dinamarca vai seguir impressionando?

Análise: 10ª no ranking da FIFA, Dinamarca vai seguir impressionando?
Análise: 10ª no ranking da FIFA, Dinamarca vai seguir impressionando?DFB
Nos últimos anos, a seleção dinamarquesa conseguiu figurar entre as grandes. Chegou à semifinal da Euro 2020 (em 2021), classificou-se em primeiro lugar no seu grupo das eliminatórias da Copa do Mundo e teve grandes atuações na Liga das Nações deste ano.

Introdução

Tudo isso elevou a Dinamarca ao 10º lugar no ranking de seleções da FIFA.

O retrospecto do treinador Kasper Hjulmand antes de junho de 2022 foi de 19 vitórias, três empates e seis derrotas, incluindo o empate contra a Inglaterra na semifinal da Euro. Neste período, eles perderam duas vezes para a Bélgica, uma para a Finlândia (quando Christian Eriksen teve a parada cardíaca no gramado), uma para a Escócia em um jogo que não valia nada e finalmente para a Holanda, quando a defesa da equipe estava muito desfalcada. 

Sob Hjulmand, a seleção nacional encontrou um sistema de jogo eficaz e bonito de se ver, com laterais avançados e muita pressão sobre a bola para garantir uma rápida troca de passes.

Dependendo do adversário e da partida, Hjulmand trabalha com dois ou três zagueiros, mas, em setembro contra a França (rival no grupo da Copa), ele surpreendentemente mudou a formação para um 4-2-3-1.

Há muitos jovens talentos no elenco, mas também há um núcleo sólido de jogadores experientes, como Kasper Schmeichel (36), Simon Kjaer (33) e Christian Eriksen (30), que são os guardiães do estilo da equipe.

Hjulmand voltou a reunir a nação em torno da seleção e o otimismo é grande. Este é um time que, em um dia bom, pode vencer os melhores.

Pontos fortes

Conjunto. A seleção dinamarquesa se uniu mais ainda após a chocante parada cardíaca de Eriksen na partida na última Eurocopa. Os dinamarqueses se recuperaram da terrível experiência para chegar à semifinal, na qual acabaram perdendo para a Inglaterra após a prorrogação.

A equipe está bem construída e conseguiu bons resultados recentes, incluindo duas vitórias sobre a França, atual campeã mundial. É a harmonia da equipe e o bom desempenho recente que são os pontos fortes dos dinamarqueses e devem dar a eles confiança no Catar.

Pontos fracos 

O maior ponto fraco dos dinamarqueses é que vários atletas não conseguem a quantidade de tempo de jogo desejada em seus respectivos clubes.

Jogadores como Thomas Delaney, Kasper Dolberg e Mikkel Damsgaard não têm muitos minutos nesta temporada.

Outros atletas como Andreas Cornelius, Jonas Wind, Christian Norgaard e Andreas Christensen sofreram com lesões, o que significa que provavelmente não estão no auge da forma.

Time titular

Pode ser difícil identificar o time titular, já que Hjulmand tem alternado entre duas formações. A Dinamarca tem jogado em um 4-3-3 ou em um 3-4-3.

Aqui está um palpite para os 11 que devem começar a primeira partida do Mundial, contra a Tunísia:

4-3-3

Kasper Schmeichel; Rasmus Nissen Kristensen, Simon Kjaer, Joachim Andersen e Joakim Maehle; Thomas Delaney, Pierre-Emile Hojbjerg e Christian Eriksen; Jesper Lindstrom, Kasper Dolberg e Andreas Skov Olsen.

3-4-3

Kasper Schmeichel; Andreas Christensen, Simon Kjaer e Joachim Andersen; Rasmus Nissen Kristensen, Thomas Delaney, Pierre-Emile Hojbjerg e Joakim Maehle; Andreas Skov Olsen, Kasper Dolberg e Christian Eriksen.

Briga por posição

Schmeichel tem sido a primeira escolha para o gol já há vários anos. Embora o goleiro dinamarquês tenha tido um começo de temporada difícil no Nice, ele melhorou seu nível e se parece novamente com o melhor goleiro que os dinamarqueses se acostumaram a ver debaixo das traves.

Na defesa, o capitão da equipe, Kjaer, se recuperou de contusão e conseguiu boa minutagem recentemente. Espera-se, portanto, que ele esteja entre os 11 titulares. Prever quem será o parceiro de Kjaer na retaguarda de quatro homens é um pouco mais complicado. Joachim Andersen tem jogado regularmente pelo Crystal Palace, enquanto Christensen ficou muito tempo no DM do Barcelona, e apenas recentemente voltou aos gramados. Em uma linha de três homens, Hjulmand provavelmente encontrará espaço para ambos.

Nos flancos, Joakim Maehle se estabeleceu como lateral-esquerdo e não tem muita concorrência. No entanto, há competição na lateral direita, com uma briga particular entre Rasmus Kristensen, do Leeds, e Daniel Wass, do Brondby. Wass tem mais experiência, mas Kristensen joga na liga de mais alto nível do mundo, a Premier League.

No meio-campo, Hjulmand provavelmente optará por Eriksen, Pierre-Emile Hojbjerg e Delaney. Este último não foi muito escalado no Sevilla, mas seu substituto mais natural, Christian Norgaard, acabou de voltar de lesão após um longo tempo parado. Portanto, parece que Delaney vai estar entre os titulares.

Na frente, Andreas Skov Olsen e Jesper Lindstrom estão voado em seus respectivos clubes. Dolberg não tem jogado muito no Sevilla, mas com Cornelius e Wind machucados, é uma boa aposta para começar o torneio.

Previsão

Esta equipe dinamarquesa só melhorou nos últimos anos e, como sugere sua atual posição no ranking, pode bater de frente com as melhores seleções do mundo.

Espera-se que eles se classifiquem no Grupo D com facilidade, e o confronto contra a França deve determinar se eles passam em primeiro ou segundo lugar. Como mencionado acima, eles têm um bom retrospecto recente contra os franceses.

Um segundo lugar no grupo pode jogar a Dinamarca no caminho da Argentina nas oitavas de final – o que pode ser fatal. Chegar entre os 16 melhores pode ser o mínimo que eles esperam desta Copa, e atingir as quartas, ou chegar até mais longe, vai ser a comprovação de que este time realmente é cascudo.

Acompanhe a Copa 2022 no Flashscore