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Argentina enfrenta México em uma "final" eletrizante

Argentina tem um histórico a seu favor diante do México
Argentina tem um histórico a seu favor diante do MéxicoProfimedia
Após sofrer uma derrota surpreendente para a Arábia Saudita, a Argentina se encontra em posição difícil: um fracasso diante do México no próximo sábado (25) poderia deixar Lionel Messi de fora da sua possível última participação em Copas do Mundo.

O confronto se apresenta dramático já que o México empatou sem gols contra a Polônia e somou um ponto. Uma derrota, portanto, o deixaria em uma situação muito delicada antes do último jogo da fase de grupos. A partida promete grandes emoções e os protagonistas estão conscientes do que está em jogo.

Confira tabela completa da Copa do Mundo

"Calma. É um golpe muito duro, uma derrota que dói, mas temos que continuar confiando em nós mesmos. Este grupo não vai decepcioná-los. Vamos tentar vencer o México", prometeu Messi aos torcedores logo após a derrota para os sauditas, no mesmo estádio Lusail onde jogarão no sábado. O técnico da 'Albiceleste', Lionel Scaloni, também reafirmou sua confiança no elenco.

"Não há outra opção a não ser levantar, não há outra leitura. Vamos levantar, continuar de cabeça erguida e vencer os dois jogos", disse, ciente de que a Argentina continua dependendo de si mesma e que vencer México e Polônia é sinônimo de presença nas oitavas-de-final. E acrescentou que a equipe não vai mudar a forma de jogar em comparação à última partida.

"A forma de jogar do time vai ser parecida. Temos que virar a página e pensar que vamos vencer o México e nada mais. Planejamos jogar da mesma forma", insistiu. A Argentina viu sua sequência de 36 jogos consecutivos sem perder ser quebrada na terça-feira (22), ficando a uma partida de igualar o recorde mundial estabelecido pela Itália de Roberto Mancini, mas a sombra de uma eventual eliminação na fase de grupos eclipsou qualquer circunstância.

Apesar disso, a Argentina tem um histórico a seu favor. A 'Albiceleste' enfrentou o México em outras três ocasiões em Mundiais e ganhou todas. A primeira, em 1930, com uma goleada elástica de 6 a 3, a segunda, em 2006, pelo placar de 2 a 1 e, em 2010, por um 3 a 1.

Nessas duas últimas, Messi esteve em campo e em 2006 até jogou ao lado de Scaloni, naquele que foi o seu único jogo em um Mundial.

Martino contra Messi 

Apesar de não ser favorito, o México tem o hábito de avançar nas fases de grupos das Copas do Mundo, embora depois caia sistematicamente nas oitavas-de-final, rodada em que parou nas últimas sete participações.

A fórmula 'anti-Messi' dos mexicanos para o próximo jogo foi preparada por Gerardo Martino, que conhece bem o craque do Paris Saint-Germain, após comandar o jogador durante uma temporada no Barcelona (2013-2014) e na própria seleção argentina (2014-2016).

"O resultado de hoje não muda o que planejamos contra a Argentina. Agora serão duas finais para cada um dos integrantes do grupo", disse Tata Martino após o empate diante dos poloneses.

Apesar de não terem conseguido a vitória, a imagem do México foi positiva, embora haja um ponto que ainda preocupa Martino e os torcedores: a falta de gols, que pode ser especialmente preocupante dada a solidez da Argentina.

Henry Martín foi o escolhido para atuar como um '9' diante da Polônia, mas foi substituído no segundo tempo por Raúl Jiménez, um dos principais nomes da equipe que perdeu o ritmo competitivo nos últimos meses devido a dores na virilha.

Outra opção ofensiva para esta partida é Rogelio Funes Mori, que pode enfrentar a seleção de seu país natal, a Argentina, em cuja equipe seu irmão gêmeo Ramiro também já defendeu.

A falta de gols na 'Era Martino' é um problema que já perdura há algum tempo e gera preocupações para a equipe, que muitas vezes aposta tudo na inspiração do emblemático goleiro Guillermo Ochoa, herói no primeiro jogo ao defender um pênalti de Robert Lewandowski.

A partida também terá um clima especial por envolver duas das equipes que mais torcedores viajaram ao Catar. "Pode ser que seja o México mande Messi para casa. Os argentinos já nos devem isso", disse à AFP Raúl Díaz, engenheiro de telecomunicações, recordando as eliminações das Copas de 2006 e 2010.