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Argentina x França: o duelo em busca da terceira estrela

Ambas as equipes contam com ataques de respeito
Ambas as equipes contam com ataques de respeitoAFP
Argentina e França se enfrentam no domingo, às 12h (horário de Brasília), no estádio Lusail, pela final da Copa do Mundo. A seleção vencedora será campeã mundial pela terceira vez, chegando mais perto de Brasil (cinco), Itália e Alemanha (quatro cada uma).

Será um duelo de altos voos, com Lionel Messi, aos 35 anos, em busca do título que falta em sua carreira, contra Kylian Mbappé, que aos 24 anos quer fazer da França a primeira bicampeã consecutiva desde o Brasil de Pelé (1958 e 1962).

Ambas as equipes contam com ataques de respeito, já que Messi e Mbappé dividem a artilharia do torneio com cinco gols, seguidos por Julián Álvarez e Olivier Giroud, com quatro cada um. O Mundial e sua final de domingo pararam o mundo e o noticiário político e social parecem ter ficado em segundo plano.

Acompanhe a final da Copa do Mundo pelo Flashscore

Desta forma, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, desejou ao presidente da França, Emmanuel Macron, tudo de melhor para o futuro, exceto no domingo, quando as seleções de seus países disputam a final da Copa do Mundo.

"Querido amigo @EmmanuelMAcron, tenho um enorme afeto por você e te desejo o melhor para o futuro. Exceto para o domingo. A Argentina é o meu maravilhoso país, e é a América Latina! Vamos celeste e branca!", escreveu Fernández no Twitter na quinta-feira, em resposta a uma mensagem de Macron.

Política e esporte

O presidente francês tinha escrito a Fernández ao responder um tuíte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que tinha desejado sorte a ambos. Em português, Macron agradeceu a Lula e disse: "Querido @alferdez, um de nós terá mais sorte… Veremos domingo qual. Com toda a amizade… em frente les Bleus!".

Embora seja dado como certo que Macron estará no Catar no domingo, Fernández não anunciou uma viagem ao país da Copa até agora, o que os argentinos podem interpretar como uma "mufa", palavra que usam para se referir a azar.

O técnico da França, Didier Deschamps, se mostrou confiante quanto ao retorno do meia Adrien Rabiot, que ficou fora das semifinais contra o Marrocos (2 a 0) devido a um resfriado e já voltou aos treinos, e do zagueiro Dayot Upamecano, que também ficou doente e viu do banco a vitória sobre os marroquinos. Mas três jogadores franceses, os zagueiros Raphaël Varane e Ibrahima Konaté, assim como o atacante Kingsley Coman, ficaram de fora do treino desta sexta-feira.

Coman não participou das atividades de ontem por "uma pequena síndrome viral", enquanto Varane e Konaté tiveram "provavelmente um resfriado", segundo uma fonte próxima da seleção francesa.

Nesta sexta-feira, foi anunciada a presença de seis mil torcedores franceses no estádio Lusail no domingo. Mas as arquibancadas provavelmente terão mais argentinos, que acompanham sua seleção desde o início do Mundial. No entanto, a demanda de torcedores da Argentina supera a oferta de ingressos, e dezenas de pessoas voltaram a se manifestar em frente ao hotel da 'Albiceleste' em Doha pedindo ajuda para conseguirem ir ao jogo.

Bom ciclo da França

A França disputa sua quarta final nas últimas sete Copas do Mundo, depois de ter sido campeã em 1998 e 2018 e vice em 2006. Em caso de vitória da Argentina, Messi entrará definitivamente na história do futebol do país, repetindo o feito de Diego Maradona, campeão em 1986.

"Como povo, temos muitas esperanças com a seleção, com um Messi muito concentrado, no papel de líder. Sua idade e maturidade estão fazendo a diferença, dentro e fora de campo", afirmou na quinta-feira Javier Zanetti, ex-jogador argentino presente no Catar.

"Na França, me preocupam Mbappé, Griezmann, Giroud, se Rabiot vai jogar, é um jogador de qualidade... Além disso, eles têm um grande goleiro (Lloris) e estão há muito tempo com o mesmo treinador", acrescentou Zanetti.

Se a França vencer, Mbappé chegará ao seu segundo título mundial com apenas 23 anos e terá boas chances no futuro de igualar Pelé como o único jogador a vencer três Copas do Mundo. 

Antes da final de domingo, que terá arbitragem do polonês Szymon Marciniak, Croácia e Marrocos se enfrentam no sábado pelo terceiro lugar do torneio, em jogo que deve ser o último de Luka Modric em Mundiais. 

Modric vai se despedir da Copa aos 37 anos. Messi seguirá seu caminho? "Com certeza", respondeu o argentino depois das semifinais. No domingo, ele terá sua última oportunidade de conseguir o tão sonhado título e seguir os passos de Maradona.