A 12 rodadas do fim da Premier League, o Arsenal manteve a vantagem de cinco pontos para o Manchester City, que também venceu. O confronto direto será apenas na 33ª rodada.
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Ao ceder a virada, o Bournemouth perdeu a chance de sair da zona de rebaixamento. A equipe segue na vice-lanterna, a um ponto do primeiro fora do Z3 (Leeds).
Herói improvável
Tudo dava errado para o Arsenal até os 17 minutos do segundo tempo. Após sair atrás com gol de Philip Billing no primeiro lance da partida, o líder sofreu com a estratégia quase perfeita do Bournemouth. A posse de bola dos Gunners batia na casa dos 85%, mas os visitantes trancavam a área e saíam com perigo nos contra-ataques.
A situação piorou aos 12 da etapa final, quando Marcos Senesi subiu sozinho em escanteio e fez 2 a 0. Logo depois, começou a reação do Arsenal. Também em escanteio, Emile Smith Rowe pegou a sobra do goleiro Neto e ajeitou para Thomas Partey devolver a esperança aos Gunners.
O técnico Mikel Arteta fez a substituição que mudou o destino do jogo aos 24 minutos: colocou o criticado Reiss Nelson no lugar de Smith Rowe. Em seu primeiro lance, o atacante cruzou na medida para Ben White empatar. E na última bola do jogo, quando a pressão era enorme, Nelson acertou chute forte da entrada da área para explodir o Emirates. Virada de campeão?
Jogo de recordes
Uma hora antes de a bola rolar, o Arsenal já estabeleceu uma marca importante. Pela primeira vez em 37 anos, os Gunners entraram em campo sem nenhum jogador que tenha atuado sob o comando de Arsène Wenger. A última tinha sido em 22 de janeiro de 1986, contra o Aston Villa, pela Copa da Liga.
Com apenas 9s11 de jogo, outro feito foi alcançado, mas pelo Bournemouth. Os visitantes prepararam uma saída de bola ensaiada e abriram o placar no primeiro lance da partida, com Philip Billing. Foi o segundo gol mais rápido da história da Premier League.