As cinco finais inesquecíveis da história da Copa do Brasil

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

As cinco finais inesquecíveis da história da Copa do Brasil

As cinco finais inesquecíveis da história da Copa do Brasil
As cinco finais inesquecíveis da história da Copa do BrasilReprodução
Corinthians e Flamengo começam a disputar, nesta quarta-feira (12), a final da 34ª edição da Copa do Brasil. Os times contabilizam, somados, seis títulos (três de cada) e sete vices (três dos paulistas e quatro dos cariocas), mas nunca se enfrentaram na decisão.

Para entrar no clima da grande final entre as duas maiores torcidas do país, o Flashscore preparou uma lista com cinco decisões inesquecíveis da Copa do Brasil. De zebras históricas a viradas incríveis, o principal torneio de mata-mata nacional já proporcionou fortes emoções.

1998 - Palmeiras 2x1 Cruzeiro (agregado) - Oséas sem ângulo

Dois anos depois de perder o título da Copa do Brasil para o Cruzeiro nos minutos finais, o Palmeiras deu o troco na mesma moeda. Os mineiros largaram na frente ao vencer no Mineirão por 1 a 0, mas Paulo Nunes deixou tudo igual ainda no começo do jogo de volta, no Morumbi, após jogada de Oséas.

Os times já se preparavam para a disputa de pênaltis quando o improvável aconteceu. O goleiro Paulo César bateu roupa em falta cobrada por Zinho e, no rebote, praticamente sem ângulo, Oséas mandou para dentro e decretou o primeiro título palmeirense na Copa do Brasil.

2000 - Cruzeiro 2x1 São Paulo - O gol de falta de Geovanni

De todos os seis títulos cruzeirenses, o terceiro, em 2000, foi o mais emocionante. O São Paulo tinha a vantagem do empate com gols no Mineirão após o 0 a 0 no Morumbi. E a situação do tricolor paulista ficou ainda melhor quando Marcelinho Paraíba abriu o placar, já no segundo tempo.

A reação cruzeirense começou a dez minutos do fim, com Fábio Júnior, para incendiar os mais de 80 mil torcedores que lotaram o Mineirão. A apoteose veio aos 45: em falta que ele mesmo sofreu, Geovanni bateu forte por baixo da barreira, surpreendeu Rogério Ceni e sacramentou o tricampeonato.

2004 - Flamengo 2x4 Santo André - Zebra no Maraca

Habitat natural das zebras, a Copa do Brasil viu a maior delas passear pelo Maracanã em 2004. A festa rubro-negra já estava pronta depois de um 2 a 2 arrancado no fim do jogo de ida, no Parque Antártica. Favorito, o Flamengo poderia até empatar em 0 a 0 ou 1 a 1 para sair de casa com a taça, mas o Santo André, que estava na Série B, tinha outros planos.

Após um primeiro tempo sem gols, Sandro Gaúcho foi mais esperto que a defesa rubro-negra e abriu o placar de cabeça. Abatido pelo gol, o Flamengo viu o impossível acontecer: Élvis, que não morreu, apareceu de surpresa na área para garantir o título inédito.

2008 - Sport* 3x3 Corinthians - Cazá!

O título da Copa do Brasil era tudo que o Corinthians precisava para recuperar a autoestima, após o vexame do rebaixamento em 2007. Do outro lado, um embalado Sport, que deixou os gigantes Palmeiras, Internacional e Vasco pelo caminho. Tudo caminhava à perfeição para os corintianos, que chegaram a abrir 3 a 0 no Morumbi, mas o gol de Enilton no apagar das luzes deixou o rubro-negro vivo no confronto. 

Na volta, o Sport contou com o caldeirão da Ilha do Retiro para fazer os 2 a 0 que precisava, com Carlinhos Bala e Luciano Henrique. Com o critério do gol fora de casa, a taça ficou no Recife. Foi o primeiro — e até hoje único — título de um time nordestino na competição.

2015 - Palmeiras 2 (4)x(3) 2 Santos - Emoção até o fim

A rivalidade entre Palmeiras e Santos ficou à flor da pele em 2015. No primeiro ano da parceria com a Crefisa, o Verdão amargou o vice-campeonato paulista ao perder para o rival nos pênaltis, na Vila Belmiro. A revanche veio alguns meses depois, na Copa do Brasil.

Desta vez com o primeiro jogo na Baixada, o Santos saiu na frente com Gabriel Barbosa, mas a vitória teve sabor agridoce após Nilson perder uma chance absurda debaixo da trave, que poderia dobrar a vantagem. No Allianz Parque, os gols de Dudu deixaram o Palmeiras perto do tri, até que Ricardo Oliveira levou a decisão para os pênaltis. Na disputa, Fernando Prass defendeu uma cobrança e converteu a última para decretar o título alviverde.