Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Asamoah Gyan, ídolo de Gana, se aposenta aos 37 anos

Asamoah Gyan e a sua famosa camisa de número 3
Asamoah Gyan e a sua famosa camisa de número 3Profimedia
O ídolo do futebol ganês Asamoah Gyan, cujo pênalti perdido na Copa do Mundo de 2010 custou ao seu país um lugar na história como a primeira seleção africana a chegar às semifinais, aposentou-se aos 37 anos de idade.

O maior artilheiro da história de Gana, com 51 gols marcados, encerrou uma carreira de mais de 20 anos. Ele concedeu uma entrevista coletiva em Accra e anunciou a decisão. 

"Quero aproveitar esta grande oportunidade, um momento difícil na carreira de qualquer jogador de futebol e que nem todos desejam, mas quando a natureza se levanta, aquela vozinha passa a soar nos ouvidos", disse Gyan na última terça-feira (20).

Gyan foi um dos ícones da geração ganesa que foi longe na Copa de 2010
Gyan foi um dos ícones da geração ganesa que foi longe na Copa de 2010AFP

"Chegou a hora... aquela voz estava clara em meus ouvidos, e eu cedi a ela, chegou a hora. É hora de pendurar a camisa e as chuteiras, porque estou oficialmente me aposentando do futebol."

O ex-capitão de Gana participou das Copas do Mundo de 2006 e 2010 e representou seu país em sete Copas Africanas de Nações, chegando à final duas vezes. Um dos principais membros da equipe de Gana que chegou às quartas de final da Copa do Mundo de 2010, Gyan perdeu o pênalti no último minuto da prorrogação contra o Uruguai depois que Luis Suárez foi expulso por defender uma tentativa de gol com a mão.

Ironicamente, Gyan converteu sua cobrança na disputa de pênaltis que Gana perdeu para os uruguaios por 4 a 2. O "Baby Jet", como era conhecido, jogou em vários clubes europeus, incluindo o Sunderland na Premier League, a Udinese na Serie A italiana e o Rennes na Ligue 1. Espera-se que Gyan continue envolvido com o futebol como comentarista de televisão, promotor e embaixador.