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Atlético-GO consegue virada heroica sobre o Flu e respira no Brasileirão

Marlon Freitas (17) vibra com o gol da virada
Marlon Freitas (17) vibra com o gol da viradaAtlético-GO
Pedra no sapato do Fluminense desde que retornou à Série A, em 2020, o Atlético-GO voltou a surpreender os cariocas. E foi com requintes de crueldade. Após saírem perdendo por 2 a 0, os goianos arrancaram uma virada heroica por 3 a 2, já no fim da partida, e ganharam fôlego extra na luta contra o rebaixamento. O tricolor segue no G4, em terceiro, mas ainda pode ser ultrapassado pelo rival Flamengo nesta rodada.

O Atlético chegou a quatro vitórias nos últimos seis jogos contra o Fluminense no Brasileirão — em casa, venceu todos os três desde 2020. A última derrota para o adversário aconteceu na Copa do Brasil de 2020, em confronto que acabou com classificação do Dragão no jogo de volta.

Os goianos haviam recuperado a moral ao vencer o concorrente direto Avaí fora de casa, mas levaram um banho de água fria ao perder o artilheiro Wellington Rato, por suspensão. No Fluminense, Fernando Diniz reagiu à derrota para o Atlético-MG e à sequência de quatro jogos sem vitória longe do Rio (1E, 3D) com duas trocas no time titular: Caio Paulista por Cristiano e Matheus Martins por Nathan.

O jogo

Logo aos dois minutos, Paulo Henrique Ganso recebeu de Cristiano na área e foi derrubado por Willian Maranhão, em pênalti assinalado por Anderson Daronco após consulta ao VAR. Apesar de ser o cobrador oficial e ter convertido suas cinco penalidades neste ano, Ganso deixou a bola para Jhon Arias, que bateu no ângulo para abrir o placar e marcar seu sétimo gol no Brasileirão.

A vantagem precoce deixou a equipe tricolor confortável para implementar seu jogo de toque de bola. Na sequência, Calegari, substituindo o suspenso Samuel Xavier, quase ampliou após cruzamento de Nathan.

Confira as estatísticas da partida no Flashscore

O Atlético deu o primeiro susto aos 20, em chute de fora da área de Baralhas que parou em defesaça de Fábio. Na resposta do Flu, Germán Cano pegou sobra dentro da área e mandou para dentro, mas o VAR anulou o gol por impedimento. 

Sem problemas para o artilheiro, que logo depois aproveitou cruzamento desviado de Arias para cabecear e fazer seu 17º no campeonato, dois à frente de Pedro Raul. O atacante tricolor voltou a marcar fora de casa no Brasileirão após quatro partidas em branco (1E, 3D).

A freguesia parecia estar chegando ao fim, mas um lance aos 42 minutos mudou os rumos da partida. Em cruzamento para a área, a bola pegou no braço de Nino. Depois de alguns minutos analisando as imagens, Daronco marcou pênalti. Diego Churín assumiu a responsabilidade e chegou aos mesmos sete gols de Wellington Rato no campeonato. Ainda no primeiro tempo, Churín quase empatou em cabeçada no travessão.

O Fluminense voltou melhor para a etapa final, mas as chances perdidas já começavam a preocupar. Na mais clara, logo no começo, Cano recebeu sozinho na área e cabeceou para fora, antes de Renan fazer grande defesa em finalização de peito de Martinelli. 

Inferior com a bola no chão, os mandantes encontraram no jogo aéreo o atalho para incomodar. Todos os levantamentos na área tricolor terminavam em lance de perigo. Depois de conseguir um pênalti e uma bola no travessão no primeiro tempo, o Atlético chegou ao empate da mesma forma: aos 29, a bola ficou viva e sobrou para Baralhas acertar uma bomba no ângulo, sem chances para Fábio.

Com o empate, o jogo mudou da água para o vinho. O Dragão assumiu total controle das ações e chegou à merecida virada aos 42, com uma pitada de sorte. Marlon Freitas — revelado pelo Fluminense — recebeu de Jefferson na entrada da área e chutou fraco com a perna esquerda, mas a bola desviou em Nino e matou Fábio, para sacramentar a reação rubro-negra e ampliar o martírio tricolor em Goiânia.

Veja a classificação atualizada e a tabela do Brasileirão