Sem o critério do gol fora de casa, não há vantagem para um dos lados no duelo de volta. O time vencedor avança à fase de grupos, e o empate leva a disputa para os pênaltis.
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Galo vacila na bola aérea
Em busca de um jogo mais cadenciado em razão da altitude e do gramado pesado do El Campín, Eduardo Coudet trocou Pedrinho por Otávio no meio-campo. Também com um meio-campo mais combativo, a ideia de frear o ímpeto ofensivo do Millonarios deu certo inicialmente.
A primeira etapa foi dos colombianos marcando alto e dando espaço nas costas da linha de defesa. O Atlético-MG criou oportunidades aproveitando essa brecha — a maior delas com Hulk —, mas não conseguiu abrir o placar.
O time de Bogotá assustava principalmente na bola aérea, ponto fraco do Galo neste início de temporada. No fim do primeiro tempo e no melhor momento dos brasileiros no jogo, o Millonarios abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Jemerson falhou na marcação e deixou David Silva livre para cabecear e fazer 1 a 0.
Paulinho garante empate valioso
O gol no fim do primeiro tempo deixou o Millonarios mais cauteloso e preocupado em não deixar o jogo ganhar ritmo. A única saída do Atlético-MG era na bola longa, tentando pegar a ainda adiantada defesa adversária. Hulk quase marcou na jogada em que aproveitou erro do zagueiro, arrancou e finalizou sem equilíbrio com a perna direita.
Sem estabelecer uma grande pressão, o Galo seguiu em busca do empate. E conseguiu com Paulinho, em excelente lançamento de Jemerson. O zagueiro enxergou o camisa 10 entre os zagueiros e lançou no espaço deixado pela última linha. Paulinho recebeu livre e, com muita calma, só encobriu o goleiro.
O restante do tempo foi do Atlético-MG tentando explorar os espaços de um Millonarios bagunçado. Porém, a vitória esbarrou no cansaço dos jogadores. pela altitude de Bogotá. O time colombiano também gerou perigo ao gol de Everson, mas nada que impedisse o empate.