No duelo dos dois times com maior média de posse de bola do campeonato, o Fluminense começou superior no quesito, mas era o Atlético que levava mais perigo ao pressionar a saída de bola adversária. Os goleiros, porém, pouco se esforçaram em 15 minutos iniciais sem grandes emoções.
Everson e Fábio começaram a trabalhar mais a partir dos 20. Depois de finalizações que não levaram muito perigo, o goleiro atleticano abafou Caio Paulista cara a cara e impediu o gol dos visitantes. O artilheiro do Brasileirão, Germán Cano, até balançou as redes logo depois, mas estava impedido.
A resposta do Galo foi imediata, e em condição legal. Ainda no campo de defesa, Otávio ganhou dividida de Cano e a bola chegou a Zaracho, que rapidamente acionou Hulk. O atacante aproveitou o buraco deixado por Felipe Melo para tocar com categoria na saída de Fábio e deixar mais uma vez sua marca contra o Fluminense.
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Com sede de gol contra sua maior vítima, Hulk voltou a ficar frente a frente com Fábio no começo do segundo tempo, mas nessa o goleiro levou a melhor. Aos 18, não teve jeito. Chamado pelo VAR, Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti por toque de mão de Manoel em chute de Keno e expulsou o zagueiro com o segundo cartão amarelo. Goleiro para um lado, bola para o outro e mais um gol de Hulk.
Com 10 homens em campo e dois gols de desvantagem, pouco restou ao Fluminense até o fim da partida. A equipe de Fernando Diniz amargou a terceira derrota consecutiva — e sem marcar gols — longe do Rio de Janeiro no Brasileirão, sequência que afasta o sonho do título. O Atlético, por sua vez, volta a se aproximar do G6 e ganha ânimo na briga por uma vaga na Libertadores.
Homem do jogo Flashscore: Hulk (Atlético-MG)