A prova foi dominada pelo paquistanês Arshad Nadeem, que venceu com a quebra do recorde olímpico com 92.97m. O restante do pódio foi completado pelo indiano e campeão olímpico em Tóquio, Neeraj Chopra, e pelo granadino Anderson Peters.
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O brasileiro, que fez a sua melhor marca da carreira nas eliminatórias (85.91m), não conseguiu melhorar na final e fez 80.67m e 78.67m nos dois primeiros lançamentos. No terceiro, o lançador queimou. Isso não foi suficiente para fazer o brasileiro avançar para a segunda parte da final, que reuniu os oito melhores. O 11º lugar foi uma posição acima do que Luiz Maurício fez nas eliminatórias.
Mesmo sem conseguir brigar por medalha, a participação de Luiz Maurício em Paris foi histórica. O atleta mineiro quebrou um jejum brasileiro de 92 anos na final da prova e igualou o melhor resultado do país na modalidade.
"Foi uma prova fantástica, o 8º ficou com mais de 84 metros. Foi uma prova muito forte, de quem errava menos. Era para ter saído o meu PB, mas não consegui entrar no ritmo e queimei o melhor lançamento, que foi o último", explicou Luiz Maurício.