O brasileiro teve uma temporada seriamente comprometida por uma lesão no menisco do joelho direito em fevereiro de 2023. Ele, inclusive, teve que passar por uma cirurgia e só competiu uma vez antes do Mundial. Mesmo assim, Alison garante que entregou seu máximo.
Veja como foi a final dos 400m com barreiras
"É uma prova que eu vou ter que estudar ainda, dar uma olhada no vídeo e rever com calma. Era o que estávamos preocupados, a falta de ritmo na competição. Como eu disse, final é final, são oito chances e eu entreguei meu máximo", iniciou Alison em entrevista ao SporTV após a prova.
"Competi pouco na temporada, e isso acabou influenciando bastante nessa prova, ainda mais quando tem esse nível de competidor. Foi legal, estou muito feliz e muito grato de estar aqui. Ano que vem é Paris, ano que vem estou de volta mais rápido e mais forte", completou.
Alison fez uma prova diferente do que está habituado e acabou perdendo o ritmo após a sexta barreira. Na oitava, ele tocou e teve sua corrida seriamente comprometida.
Piu ainda tentou se recuperar e brigou pela terceira e quarta colocações até perto do fim, terminando com o tempo de 48.10. Frustrado, o campeão mundial já mira Paris e quer ficar longe das lesões.
"É frustrante para qualquer barreirista tocar na barreira, a gente sabe quantos milésimos perdemos. Mas é a vida, somos atletas e estamos sujeitos a isso. Com calma, trabalhar com tranquilidade, sem pressa. Fazer todas as etapas de treino para conseguir ter ritmo para chegar competitivo nos Jogos", disse um esperançoso Alison dos Santos.