A Sauber está na Fórmula 1 desde 1993 e atualmente compete com motores Ferrari, sob o nome de Alfa Romeo, uma marca da Stellantis.
Propriedade do grupo Volkswagen, a Audi anunciou em agosto que entraria na Fórmula 1 quando as novas regras de motores passassem a valer (que é daqui a quatro anos). A escuderia terá seu próprio motor a ser construído em Neuburg, na Baviera.
"Juntos queremos escrever o próximo capítulo de 2026", disse Adam Baker, CEO da Audi Formula Racing.
Nenhum detalhe financeiro sobre a parceria foi divulgado ainda.
A Sauber Motorsport, sediada na Suíça, declarou que a equipe continuará usando motor Ferrari para as próximas três temporadas até que as regras mudem.
"A Audi é a melhor parceira estratégica do Grupo Sauber", disse o presidente do board da Sauber Holding, Finn Rausing, um bilionário sueco cuja família é proprietária da empresa de embalagens Tetra.
"É claro que compartilhamos valores e uma visão, e esperamos alcançar nossos objetivos comuns em uma parceria forte e bem-sucedida", completou ele.
Porsche quer seguir a Audi
Outra marca alemã, a Porsche – que em setembro abriu ações na bolsa de Frankfurt – ainda está negociando sua entrada na F1 com algumas equipes após o recente fracasso das conversas com a campeã Red Bull.
A próxima geração de motores da Fórmula 1 vai possuir significativamente mais energia elétrica e utilizará combustíveis 100% sustentáveis a partir de 2026.
A F1 também tem como objetivo atingir pegada de carbono zero até 2030, o que o presidente da Audi, Markus Duesmann, disse em agosto ter sido determinante para a entrada da fabricante de automóveis no esporte.