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Piratas forçam piloto brasileiro a correr Rally Dakar com carro emprestado

O Dakar movimenta o mundo do automobilismo em janeiro
O Dakar movimenta o mundo do automobilismo em janeiroAFP
O brasileiro Rodrigo Varela vai competir no tradicional Rally Dakar em um carro emprestado. O improviso se tornou necessário porque o navio que transportava seu veículo original teve de desviar a rota para escapar dos piratas Houthi no Mar Vermelho, atrasando sua chegada em mais de 20 dias.

Varela, informado da mudança no dia de Natal, foi forçado a encontrar um substituto para o seu carro Can-Am UTV, com a ajuda do seu pai, o ex-piloto de rali e campeão do Dakar Reinaldo Varela.

"Encontramos um Can-Am em Portugal, de um piloto que veio ao Brasil para correr conosco. Mas tivemos que fazer modificações e adaptações às pressas. Felizmente funcionou e passou na inspeção do Dakar", disse Rodrigo em entrevista ao portal UOL.

“No entanto, ainda não temos todas as peças que precisaremos para o Dakar, que é uma prova longa e que exige muita manutenção. Para isso contamos com a ajuda das outras equipes. O Dakar é uma mistura de corrida e aventura. E isso faz da solidariedade uma das suas características mais marcantes. As pessoas se ajudam quando podem”, acrescentou.

O Dakar acontece pela 5ª vez na Arábia Saudita
O Dakar acontece pela 5ª vez na Arábia SauditaAFP

Transportadores de todo o mundo se afastaram do Mar Vermelho depois que os militantes Houthi do Iêmen, apoiados pelo Irã, intensificaram os ataques a navios na região do Golfo para mostrar o seu apoio ao Hamas, que luta contra Israel em Gaza.

A 46ª edição do rali, que se realiza pela quinta vez na Arábia Saudita, consiste num prólogo e 12 etapas espalhadas por 7.891 quilômetros, desde Alula, no norte, até Yanbu, no Mar Vermelho. A competição começou na sexta-feira com a corrida de prólogo de 27 km vencida por Mattias Ekstrom, da Audi, para determinar a ordem de largada de sábado. Varela e seu companheiro Enio Bozzano Junior terminaram em 63º.