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Aston Martin se prepara para 2024: "Muitas coisas vão mudar"

Josias Pereira e Miguel Baeza
Aston Martin se prepara para 2024
Aston Martin se prepara para 2024AFP
Luca Furbatto, diretor de engenharia da Aston Martin, analisou o que está por vir para a equipe britânica no próximo ano. Além disso, eles querem se preparar para a chegada da Honda em 2026, quando se juntarão como parceiros.

Com o Campeonato Mundial de 2023 chegando à reta final, as equipes de Fórmula 1 estão preparando os carros que colocarão na pista no próximo ano. A Aston Martin, equipe do espanhol Fernando Alonso, quer aproveitar o momento vivido nesta temporada para ter um bom começo em 2024.

É assim que o diretor de engenharia Luca Furbatto vê a situação, explicando o que está por vir em uma entrevista publicada no site da equipe.

"Faltam três temporadas para 2026. Queremos ter um bom desempenho em 2024 e 2025 e, no restante da temporada, melhorar nossa posição no campeonato. Acho que 2026 será muito emocionante, mas seria um erro colocar todos as nossas expectativas em apenas uma temporada", declarou Furbatto. 

"Temos  que melhorar em muitas áreas diferentes e o aprendizado que fizermos nas próximas duas temporadas será de vital importância para estarmos prontos em 2026", acrescentou. 

O italiano está ansioso para que a equipe ganhe autonomia na produção de alguns dos componentes de seu carro.

"Agora compramos a caixa de câmbio e a suspensão traseira da Mercedes, mas em 2026 vamos alcançar o status de equipe de fábrica com a Honda, muitas coisas vão mudar e teremos que realizar uma série de novos projetos para o carro. A última vez que esta equipe fez sua própria caixa de câmbio foi em 2008 e as coisas mudaram um pouco desde então!", analisou.

A importância de ser uma equipe oficial

"Em termos de arquitetura de carro, somos parcialmente liderados pela Mercedes. Até 2026, com uma unidade de potência Honda e nossa própria caixa de câmbio, estaremos no controle de nosso próprio destino. Se quisermos dar o próximo passo rumo à vitória, é isso que temos que fazer", explicou o diretor de engenharia.

"Desde a introdução das unidades de potência híbridas (em 2014), apenas as equipes de fábrica venceram o Campeonato Mundial", concluiu Furbatto.