Em entrevista para a BBC e outros em entrevista publicada na quarta-feira, o heptacampeão mundial e piloto de maior sucesso na história do esporte, com um recorde de 103 vitórias, disse que era normal fazer tais perguntas.
"Quando você passa por temporadas difíceis como esta, sempre haverá momentos em que você pensará: 'Sou eu ou é o carro? Ainda tenho condições?'", disse o britânico, que terminou a temporada em terceiro lugar geral.
“Porque você está sentindo falta disso, sabe... quando a mágica acontece, quando tudo se junta, o carro e você, e aquela faísca, é extraordinário. Sou apenas humano”, acrescentou. "Se alguém no mundo lhe disser que não tem essas coisas, estará negando. Somos todos seres humanos."
Hamilton venceu uma corrida pela última vez na Arábia Saudita em dezembro de 2021, quando lutava contra Max Verstappen, da Red Bull, pelo título, com o piloto holandês vencendo em circunstâncias controversas em Abu Dhabi. Verstappen e sua equipe conquistaram os dois títulos no ano passado e tiveram a temporada mais dominante de todos os tempos, com a Red Bull vencendo 21 das 22 corridas.
Hamilton disse que sabia que seria outro ano difícil antes mesmo de começar, quando testou o carro e não foi diferente. O britânico já reclamava na corrida de abertura no Bahrein que a Mercedes estava no caminho errado e não o ouviu.
A equipe, que ainda terminou o ano em segundo lugar geral, mudou desde então o conceito para 2024, com o chefe da equipe, Toto Wolff, dizendo em Abu Dhabi no fim de semana passado que quase todos os componentes estavam sendo alterados.
"Acredito que temos uma Estrela do Norte agora, o que não creio que tenhamos há dois anos. Mas ainda assim chegar lá não é uma linha reta", disse Hamilton.
Hamilton assinou um novo contrato em agosto e vai até o final de 2025, o que significa que ele correrá até os 40 anos.