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Presidente da FIA é suspeito de manipular Grande Prêmio da Arábia Saudita de Fórmula 1

Paul Winters
Mohamed Ben Sulayem entrega troféu da Copa do Mundo a Max Verstappen
Mohamed Ben Sulayem entrega troféu da Copa do Mundo a Max VerstappenProfimedia
A BBC informa que o presidente da FIA, Mohamed Ben Sulayem, está sendo investigado por manipular o resultado de um Grande Prêmio de Fórmula 1. Um delator se apresentou à emissora britânica com essa notícia.

De acordo com a fonte, o caso envolveria o Grande Prêmio da Arábia Saudita em 2023. Diz-se que Ben Sulayem interferiu e rejeitou uma decisão sobre uma penalidade para Fernando Alonso.

A penalidade foi aplicada por ter realizado um trabalho mecânico no carro de Alonso enquanto o espanhol estava cumprindo uma penalidade de 10 segundos, o que é uma infração ilegal.

Diz-se que Ben Sulayem instruiu seu braço direito na Arábia Saudita, o xeque Abdullah bin Hamad bin Isa Al Khalifa, a ignorar a penalidade de Alonso. A penalidade fez com que Alonso caísse para o quarto lugar, deixando George Russell em terceiro na corrida.

A BBC tentou verificar essa história com vários funcionários de alto escalão da FIA e, embora eles não quisessem se pronunciar, confirmaram a história. Por enquanto, a questão está sendo analisada pelo comitê de ética da FIA. Espera-se uma decisão dentro de quatro a seis semanas.

Aura de polêmica em torno de Ben Sulayem

Ben Sulayem não é conhecido como o presidente com a ficha mais limpa desde que assumiu o cargo em 2021. Ele já se envolveu em controvérsias como a suposta investigação de conflitos de interesse dentro da Mercedes, em torno de Susie e Toto Wolff.

Ele também já recebeu uma carta de intimação da direção da Fórmula 1 após um comentário sobre o preço associado à Fórmula 1 (quase 18,5 milhões de euros) ser "exagerado", além de ter tecido comentários misóginos. 

Depois de todas as controvérsias, Ben Sulayem decidiu "dar um passo atrás" em termos de sua liderança na Fórmula 1 em 2023. Ele decidiu fazer isso para reforçar sua meta declarada de ser um "presidente não executivo".