"A resolução foi tomada após as inúmeras violações do contrato vigente", afirmou a Panam Sports em um comunicado.
De acordo com a imprensa local, o governo da Colômbia não destinou cerca de US$ 4 milhões (R$ 19 milhões na cotação atual) à Panam Sports no ano passado, como estabelecia o acordo.
A organização não informou qual cidade receberá os Jogos no lugar de Barranquilla, embora especule-se que uma das interessadas seja Assunção, no Paraguai.
A realização da competição era uma incógnita, pois o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, não se mostrava convencido quanto a Barranquilla receber o evento mais importante do ciclo olímpico das Américas e inclusive sugeriu que o Pan fosse realizado em diferentes cidades e localidades do Caribe colombiano.
Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, realizados entre outubro e novembro, Petro se ausentou da entrega das bandeiras. O presidente da Panam Sports, Neven Ilic, o tinha convidado para receber "em mãos" do mandatário chileno, Gabriel Boric, o que não aconteceu.
A Panam Sports apenas explicou nesta quarta-feira (3) que no dia 19 de outubro recebeu uma carta da Colômbia solicitando uma "prorrogação dos prazos para poder cumprir com o contrato". No entanto, diante da resposta "nula" do país organizador, decidiu retirar definitivamente a sede.
Opositor do grupo político de direita que governa Barranquilla desde 1º de janeiro, Gustavo Petro não se pronunciou. Tampouco a ministra dos Esportes da Colômbia, Astrid Rodríguez.