O Canadá chegou a essa primeira semifinal da Copa do Mundo como favorito à vitória, mas não teve uma vida fácil até agora.
Eles já haviam sofrido uma derrota surpreendente para o Brasil (65 a 69), com a sorte de ainda terem outra chance no horizonte, e estiveram muito perto de fazer as malas, contra a Espanha (85 a 88), em busca de uma vaga nas quartas de final.
Mas tudo isso era passado e o único foco era a Sérvia, uma das mais fortes da Europa.
Os norte-americanos abriram o placar, mas logo em seguida tiveram uma sequência de 8 a 0. Isso foi ainda menos convincente em comparação com o que aconteceu no final do período inicial, quando uma sequência de 13-2 fez com que os sérvios fossem para o segundo quarto com uma vantagem de oito pontos (23-15).
Esta diferença quase dobrou (52-37) pouco antes de os protagonistas irem para o vestiário.
Esperava-se uma reação e ela veio aos poucos. A equipe treinada por Jordi Fernández se aproximou passo a passo, tendo o sucesso nos arremessos de três como sua principal arma.
A meta era a virada. Mas, quando Shai Gilgeous-Alexander não brilha como de costume, tudo se complica para uma equipe que, embora tenha as ferramentas para não depender de um único membro, costuma confiar em seus lampejos.
Embora a diferença no placar tenha sido comprimida, a equipe liderada por Svetislav Pesic conseguiu manter uma boa vantagem em todos os momentos.
Dessa forma, evitou que os canadenses levassem a melhor. Com Bogdan Bogdanovic (23 pontos, quatro rebotes e três assistências), Ognjen Dobric (16P, 1R e 1A) e Nikola Milutinov (16P, 10R e 2A) como principais referências, a equipe europeia foi crescendo cada vez mais até selar a vitória após abrir 17 pontos;
R.J. Barrett, o melhor de sua equipe (23P, 3R e 2A), não conseguiu evitar um placar tão negativo.
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