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Sonhos Olímpicos: Bia Ferreira busca ouro para engasgado vice de Tóquio ser esquecido

Bia não concordou com resultado da final dos Jogos de Tóquio
Bia não concordou com resultado da final dos Jogos de TóquioIBA Boxing
A sonhada medalha de ouro na Olimpíada bateu na trave para Bia Ferreira em 2021. Em Tóquio, ela ficou com a prata, perdendo para a irlandesa Kellie Harrington na grande decisão.

Nos Jogos deste ano, em Paris, ela sabe que estará diante de sua última oportunidade. Bia tomou a decisão de focar somente no boxe profissional, tendo na capital francesa a chance de colocar o desejado ouro no peito.

Bia se tornou, em abril deste ano, campeã mundial profissional na categoria até 61kg pela Federação Internacional de Boxe (IBF). O título a fez ter o status de ser a primeira medalhista olímpica do país a ser campeã mundial de boxe.  

No caminho da bicampeã mundial (amadora) de 2019 e 2023, há boas chances da britânica ser encarada em uma semifinal, com esta esperada luta podendo tirar o resultado de três anos atrás da garganta.

"Não aceitei o resultado da final em Tóquio, foi bem equilibrada no 2º round, mas no 1º e o último eu achei que fui melhor.

"O resultado está engasgado e, na melhor hora, a gente vai se enfrentar novamente e teremos um outro resultado. Eu visualizo essa medalha de ouro o tempo todo, desde 2016", projeta Bia, que sabe que Harrington é sua maior barreira.

Apesar do favoritismo da adversária, Bia sabe dos perigos quando sobe no ringue em uma edição de Olimpíada. "Eu fico atenta a todas as adversárias. O boxe é um esporte que pode surpreender a qualquer momento. Todas têm a minha atenção e foco. Quero ser melhor do que todas", garante. 

Bia vai participar de sua segunda Olimpíada
Bia vai participar de sua segunda OlimpíadaFernanda Oliveira/ Fokus Assessoria

Duas na conta, uma na prática

Depois de vivenciar os bastidores da Olimpíada de 2016, no Rio, como convidada do COB, ela foi longe em Tóquio. Em sua segunda participação em uma Olimpíada, Bia sabe que o momento tem tudo para ser diferente.

"Agora será uma experiência diferente por não ser novidade. Eu estou constantemente em aprendizado, agora estarei mais confiante, não será a primeira vez.

"A seleção nos lapida, entramos como uma pedra e nos tornamos diamantes. Ajudam muito as experiências de lutar várias vezes, tenho mais de 100 lutas no currículo, tudo isso aumenta nossa experiência", conta. 

"Minha maior evolução foi saber me manter tranquila. É normal errar, mesmo trabalhando para que isso não aconteça. É preciso estar pronta para todos os obstáculos, a disposição para aprender nos faz ir longe", revela.