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Brasil e Argentina bem, Inglaterra mal: como chegam favoritas à Copa

Guilherme Bianchini
Brasil e Argentina bem, Inglaterra mal: como chegam favoritas à Copa
Brasil e Argentina bem, Inglaterra mal: como chegam favoritas à CopaCBF
A pouco mais de um mês da Copa do Mundo, Brasil e Argentina aparecem com o melhor retrospecto recente entre as favoritas ao título. Desde a final da Copa América 2021, ambos estão invictos, com 12 vitórias e três empates (86,7% de aproveitamento).

Na contramão da dupla sul-americana, a Inglaterra parece ter sofrido o golpe da derrota em casa na final da Eurocopa: 57,8% de aproveitamento desde então (7V, 5E, 3D), o pior entre os cotados ao título no Catar. A situação é ainda mais alarmante nos últimos seis jogos (3E, 3D), com direito a derrota humilhante em casa para a Hungria, por 4 a 0.

As principais seleções jogaram, na Data FIFA mais recente, suas últimas partidas antes da estreia na Copa. Enquanto as potências europeias estavam concentradas na disputa da Liga das Nações da UEFA, Brasil e Argentina confirmaram o ótimo momento com goleadas sobre equipes mais modestas.

Há uma pulga atrás da orelha, porém, em relação ao retrospecto dos sul-americanos: a escassez de confrontos com adversários europeus. O Brasil não enfrenta uma seleção do Velho Continente há 43 jogos, desde março de 2019, quando venceu a República Tcheca por 3 a 1 em amistoso. Antes disso, o último havia sido na eliminação para a Bélgica na Copa do Mundo de 2018.

Com o surgimento da Liga das Nações, que preenche datas antes ocupadas por amistosos, os encontros entre sul-americanos e europeus se tornaram artigo raro, Mundial à parte. Uma exceção foi a Finalíssima entre Argentina — campeã da Copa América — e Itália — campeã da Eurocopa —, na qual Messi, Di María e cia mostraram sua força ao golear por 3 a 0.

Holanda surpreende, França decepciona

Entre as europeias, a Holanda apresenta os melhores resultados no ciclo final de preparação e está invicta nos últimos 15 jogos (11V, 4E). Após o vexame de ficar de fora tanto na Copa em 2018 quanto na Euro em 2021, a Laranja Mecânica dá sinais de recuperação. Mesmo sem ser cabeça de chave no Mundial, o grupo com Catar, Equador e Senegal deixa a equipe de Virgil van Dijk com boas chances de ir longe no torneio.

Por outro lado, a atual campeã França preocupa os torcedores. Apesar de ter conquistado a Liga das Nações em 2021, a seleção comandada por Didier Deschamps conquistou apenas uma vitória em seu grupo na edição atual do torneio, ficando atrás de Croácia e Dinamarca. No recorte dos últimos 15 jogos, o aproveitamento é de 62,2%, com oito vitórias, quatro empates e três derrotas.

Veja a tabela completa da Copa do Mundo

Embora não seja uma das favoritas, por sinal, a atual vice-campeã Croácia tem ótimo retrospecto recente (10V, 4E, 1D). O aproveitamento de 75,6% desde o fim da Eurocopa é superior ao de seleções com maior tradição e favoritismo, como Espanha (10V, 2E, 3D; 71,1%), Portugal (10V, 2E, 3D; 71,1%) e Alemanha (9V, 5E, 1D; 71,1%). 

Na Copa do Mundo de 2018, no entanto, chegar à Rússia com um ótimo retrospecto recente não significou sucesso na competição. Das quatro semifinalistas, apenas a Bélgica (11V, 4E, 0D; 82,2%) tinha um desempenho animador, enquanto França (9V, 3E, 3D; 66,7%), Inglaterra (8V, 5E, 2D; 64,4%) e Croácia (7V, 3E, 5D; 53,3%) estavam longe de empolgar. 

Mesmo com 80,0% de aproveitamento na reta final para o último Mundial (11V, 3E, 1D), o Brasil caiu nas quartas para os belgas.

Confira o retrospecto recente das principais seleções da Copa do Mundo:

1. Brasil - 12 vitórias, 3 empates, 0 derrota (86,7% de aproveitamento)

1. Argentina - 12V, 3E, 0D (86,7%)

3. Holanda - 11V, 4E, 0D (82,2%)

4. Croácia - 10V, 4E, 1D (75,6%)

5. Portugal - 10V, 2E, 3D (71,1%)

5. Espanha - 10V, 2E, 3D (71,1%)

7. Alemanha - 9V, 5E, 1D (71,1%)

8. França - 8V, 4E, 3D (62,2%)

9. Bélgica - 8V, 3E, 4D (60,0%)

10. Uruguai - 8V, 2E, 5D (57,8%)

11. Inglaterra - 7V, 5E, 3D (57,8%)