Catar e Senegal fazem a primeira "final" da Copa nesta sexta-feira
Após uma fraca atuação contra o Equador, o técnico da equipe catari, o espanhol Félix Sánchez, espera que seus jogadores "melhorem o nível de jogo" para evitar entrar para a história como o segundo país-sede a ser eliminado de uma Copa ainda na fase de grupos. O único até agora foi a África do Sul, em 2010.
"Esperamos ter nos libertado da pressão do primeiro jogo e podermos ser mais competitivos", disse Sánchez na coletiva de imprensa na véspera do confronto diante de Senegal.
Em sua segunda partida na competição, o Catar tampouco pensa em se render. "Vamos com tudo", comentou o atacante Ismaeel Mohamad.
Senegal favorito
Também derrotado na estreia, Senegal chega à segunda rodada tentando melhorar sua presença no ataque, que sofre com a ausência da estrela Sadio Mané, fora do Mundial devido a uma lesão.
"O jogo ofensivo é uma das tarefas nesta Copa do Mundo", analisou o técnico da equipe senegalesa, Aliou Cissé, após ver seus atacantes parando diante da zaga holandesa, na segunda-feira (21).
"O futebol é eficiência. Quando não se marca, não se pode ganhar. Vamos trabalhar isso", insistiu.
Cissé, por sua vez, já usou quase todo o seu arsenal ofensivo contra os europeus, sem sucesso. Bamba Dieng e Nicolas Jackson entraram em campo no lugar de Krépin Diatta e Boulaye Dia para ajudar Ismaïla Sarr, que sem Mané tem um papel mais de organizador.
No banco, conta com Iliman Ndiaye e Famara Diédhiou como opções para ataque da equipe, que ainda não marcou no torneio, algo que os senegaleses sempre fizeram em todos as suas participações anteriores em Mundiais. Ao todo, foram sete gols em 2002 e quatro em 2018.
"Esperamos vencer a final contra o Catar para fazer outra final contra o Equador", admitiu o capitão Kalidou Koulibaly em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24), resumindo os sentimentos de seus companheiros.
Com jogadores mais experientes, e após o bom jogo contra a Holanda, a seleção senegalesa enfrenta os anfitriões como favorita.