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CBF pede à FIFA que proíba atletas punidos em esquema de apostas de jogar no exterior

Josias Pereira
Alef Manga está atuando no futebol do Chipre
Alef Manga está atuando no futebol do ChipreGabriel Thá/Coritiba
A CBF solicitou à FIFA que estenda a punição aos atletas envolvidos no esquema de manipulação de resultados deflagrado pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. A entidade quer que os jogadores penalizados pelo STJD sejam impedidos de atuar no futebol do exterior. Atualmente a punição é apenas em âmbito nacional.

Utilizando-se desta brecha, alguns jogadores denunciados e condenados, como é o caso do zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Santos, e atualmente no Alanyaspor, da Turquia, seguiram para o futebol estrangeiro. Bauermann recebeu uma punição de 360 dias, além de R$ 35 mil de multa. 

Outro caso é o de Alef Manga. Em depoimento ao STJD, ele admitiu ter participado do esquema e até mesmo se ofereceu para pagar os R$ 45 mil que ele recebeu por ter sido penalizado com um cartão.

O atacante foi emprestado pelo Coritiba ao Paphos FC, do Chipre, e recebeu a mesma punição de Bauermann. A diferença foi a multa: R$ 30 mil, além do julgamento de Manga, que ainda foi na primeira instância. O atleta pode recorrer da decisão no Pleno do STJD. 

Além de Alef Manga, o STJD puniu na última quarta-feira (9) outros oito jogadores: Nino Paraíba, Bryan, Diego Porfírio, Thonny Anderson, Igor Cariús, Vitor Mendes, Sávio Alves e Dadá Belmonte. 

Antes deles, as condenações foram aplicadas a Eduardo Bauermann, Moraes, Paulo Miranda, Gabriel Tota, Fernando Neto, Lomónaco e Matheus Gomes. 

"Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a Fifa e os envolvidos vão responder onde quer que estejam", declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.