O City ficou longe de fazer uma boa partida. Apesar da maior posse de bola, as chances de gol foram poucas, com a equipe mostrando nervosismo e precipitação nas tomadas de decisão.
Confira a classificação do Campeonato Inglês
De pouco adiantou a maior posse de bola do time de Guardiola. A construção de jogadas esteve restrita, com De Bruyne sendo um exemplo de como a equipe estava abaixo do seu potencial. Com apenas um minuto de jogo, Haaland sofreu forte entrada do adversário que fez seu meião rasgar, deixando a torcida preocupada. Menos mal que o artilheiro norueguês voltou a campo.
Confira como foi City x Everton
Em uma rotação mais alta do que o normal, "pilhado", Haaland não deixou de corresponder. Aos 23 minutos, ele abriu o placar após uma das poucas boas movimentações ofensivas do City na partida. A bola rodou até achar Mahrez na direita, que fez boa jogada para deixar Haaland de frente pro gol para finalizar como preferisse.
Em 43 jogos em 2022, Haaland anotou 46 gols, seu 21° na Premier League, seu 26° na atual temporada. Um feito para poucos artilheiros. Aos 43 minutos, Stones acertou a trave e quase dobrou o marcador. Mas o City acabou indo para o intervalo com a vantagem mínima.
Castigo
No segundo tempo, as dificuldades do time da casa foram ainda maiores. Principalmente depois do gol de empate do Everton, aos 18 minutos. Em erro de passe de Rodri no meio-campo, a defesa dos azuis foi pega de surpresa. Demarai Gray avançou, aproveitou movimentação do companheiro que enganou a marcação e bateu no ângulo de Ederson, que nada pôde fazer. Um golaço para pressionar ainda mais o time de Guardiola.
Eram contados 30 minutos e o City ainda não tinha finalizado na etapa. A apreensão era ainda maior com o técnico espanhol não mexendo no time, tentando ajustar as peças que começaram a partida. As mudanças vieram somente nos últimos instantes, quando pouco tempo restava, mesmo com os 11 minutos dados de acréscimo.
O Everton se segurou como pôde e mereceu um comemorado empate diante de uma potência global, que vai precisar "lamber as feridas" para reencontrar o bom futebol que ficou perdido na última apresentação do ano.