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Com Kane, Inglaterra busca superar EUA e garantir vaga nas oitavas

Artilheiro marcou 35% dos gols de seu país nas partidas que disputou desde sua estreia em março de 2015
Artilheiro marcou 35% dos gols de seu país nas partidas que disputou desde sua estreia em março de 2015Profimedia
Após uma ótima estreia na Copa do Mundo, a Inglaterra quer garantir a classificação às oitavas-de-final já nesta sexta-feira (25), na partida contra o Estados Unidos, e poderá contar com o seu capitão, Harry Kane.

Embalados pela vitória por 6 a 2 sobre o Irã no jogo de estreia da competição, os ingleses ficaram preocupados após Kane sofrer uma pancada e deixar o campo mancando, o que gerou dúvidas sobra sua presença no confronto contra dos Estados Unidos. Uma partida importante para a equipe, que em caso de vitória já estará matematicamente classificada.

O atacante do Tottenham recebeu uma entrada perigosa no início do segundo tempo, mas só foi substituído por Callum Wilson 26 minutos depois, quando a equipe já vencia por 5 a 1. Nesta quinta-feira, o técnico Gareth Southgate acabou com a incerteza ao confirmar que os exames médicos realizados em Kane não detectaram uma lesão significativa.

"Ele está bem. Hoje trabalhou um pouco mais individualmente, mas amanhã estará de volta à equipe e está tudo bem para o jogo", disse o treinador em entrevista à ITV.

"Só verificamos por precaução", afirmou. "Não foi tanto o tornozelo, mas o pé. Foi uma entrada dura, mas felizmente sem muitos danos", disse o treinador.

Confira tabela completa da Copa do Mundo

Kane não fez gol contra os iranianos, mas facilitou as jogadas e deu várias assistências para seus companheiros, como Saka, Marcus Rashford e Jude Bellingham, a nova promessa da equipe inglesa.

A Inglaterra conta com uma forte geração de atacantes que poderiam substituir o jogador de 29 anos, mas os números mostram a importância do capitão para o time de Southgate. Com 51 gols em 76 partidas, o artilheiro marcou 35% dos gols de seu país nas partidas que disputou desde sua estreia em março de 2015.

Um adversário familiar 

Os Estados Unidos, por sua vez, encaram o confronto como uma forma de superar o empate por 1 a 1 contra o País de Gales, na última segunda-feira (21), e buscar a classificação à próxima fase do torneio.

Com uma organização tática e um jogo dinâmico, os norte-americanos, praticamente todos estreantes em uma Copa do Mundo, desarticularam a seleção galesa ainda no primeiro tempo.

Tim Weah, filho da ex-estrela da Libéria, George Weah, abriu o placar, mas os Estados Unidos não resistiram ao ataque galês na etapa final, que terminou com Gareth Bale empatando de pênalti.

O time de Gregg Berhalter sofrerá uma pressão diferente na sexta-feira contra uma seleção que tem uma rápida movimentação e troca de passes, além de pontas que oferecem muito perigo.

Sem mistério

A seleção norte-americana, no entanto, não deve surpreender com a escalação inicial. Oito de seus jogadores, entre eles o goleiro Matt Turner (Arsenal) e o craque Christian Pulisic (Chelsea), atuam em times ingleses e três até nasceram no país britânico.

Um deles, o jovem Gio Reyna, nasceu em 2002 em Sunderland quando seu pai, o ex-jogador Claudio Reyna, jogava na equipe daquela cidade. Considerado o maior talento de sua geração, Reyna não disputou a primeira partida de sua seleção, mas deve fazer sua estreia contra a Inglaterra e enfrentar um de seus grandes companheiros de equipe no Borussia Dortmund, Jude Bellingham.

"Ele é definitivamente meu melhor amigo em Dortmund", explicou Reyna. "Obviamente, foi um ano difícil para mim (por conta das lesões), mas ele foi quem esteve mais próximo, sempre preocupado pra saber se tudo estava bem", completou.

Uma das dúvidas para a partida é a situação do atacante Jesús Ferreira. O jogador do Dallas perdeu a vaga no ataque para Josh Sargent no último jogo, apesar de ter sido titular na reta final das eliminatórias da Concacaf.