Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Com lesão e choro, Brasil não avança à final da ginástica rítmica em Paris

Conjunto brasileiro passou perto da decisão
Conjunto brasileiro passou perto da decisãoAFP
A final olímpica da ginástica rítmica escapou por pouco do conjunto do Brasil, nesta sexta (9), em Paris. O time verde-amarelo vinha bem na semifinal, mas a ginasta Victória Borges se lesionou antes da última apresentação.

A equipe formada por Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira e Victória Borges terminou a fase eliminatória na 9ª colocação, uma posição fora da zona de classificação para a decisão.

As ginastas conseguiram nota 35.950 na primeira rotação com os cinco arcos e encaminharam a vaga, ficando atrás apenas de Itália, Bulgária e França.

No intervalo, porém, Victória lesionou a panturrilha esquerda e a segunda e última apresentação foi prejudicada.

A rotação com três fitas e duas bolas foi feita no sacrifício, com a atleta mancando e improvisando no tablado.

As brasileiras terminaram a apresentação com nota 24 e acabaram fora da final, que não vem desde Atenas 2004.

A Bulgária liderou a série, com 70.400, pouco a frente de Itália (69.350) e Ucrânia (68.950).

Brasil fez bonito na 1ª parte da prova
Brasil fez bonito na 1ª parte da provaCOB

Lesão, drama e emoção

“Victória, após realizar a primeira série de competição sem restrições, apresentou uma dor aguda na musculatura da panturrilha durante o aquecimento, o que limitou sua capacidade de força para a segunda etapa da competição”, explicou o médico Rodrigo Sasson. 

A ginasta saiu do tablado carregada pelas companheiras, e a equipe chorou bastante ao final da apresentação. 

"Ela foi muito guerreira, mesmo sentindo muita dor. Hoje era isso que ela tinha para dar", comentou Maria Eduarda Arakaki, a Duda, líder do conjunto brasileiro,  em entrevista ao SporTV.

O time brasileiro estava com índice para ir à final após a 1ª rotação
O time brasileiro estava com índice para ir à final após a 1ª rotaçãoCOB

"A gente tentou se unir para fazer o melhor que a gente podia nesse momento. A gente sabe que atleta está sujeito a esse tipo de coisa, mas ninguém quer, ninguém tá preparado para que seja dez minutos antes de entrar na quadra", disse.

"Demos nosso melhor, nosso máximo, nosso sangue, e a gente não tá falando só daqui, estamos falando de anos de trabalho", completou,

Siga Paris 2024 no Flashscore