O maior campeonato de base do mundo tem a tradição de revelar vários dos principais talentos do país, e não deve ser diferente em 2023. Apesar de atletas promissores ficarem de fora por já atuarem entre os profissionais, como Endrick, outros jovens chegam com muita expectativa à competição.
Confira a tabela completa da Copinha
O Flashscore preparou uma lista com cinco das principais promessas que estarão em ação na Copinha. Confira a seguir.
Estêvão (Palmeiras)
O jovem atacante tem apenas 15 anos, mas já é tratado como uma das principais joias alviverdes. Não à toa seu apelido é Messinho, em referência ao craque argentino — pela forma como conduz a bola com a perna esquerda.
O Palmeiras, inclusive, já recusou propostas de até 35 milhões de euros por Estêvão, segundo o diretor das categorias de base, João Paulo Sampaio. O jovem já acertou os detalhes de seu primeiro contrato profissional com o clube, que será assinado em abril de 2023, quando completará 16 anos.
O atual campeão chega à Copinha como um dos favoritos. Também vale ficar de olho em outras promessas badaladas da equipe, como o meia Luis Guilherme.
Pedro (Corinthians)
Uma das grandes promessas do Corinthians, o atacante de 16 anos já tem a experiência de uma Copinha, após ter sido um reserva bastante utilizado em 2022 — marcou um gol em cinco jogos. De lá para cá, Pedro se firmou na Seleção Brasileira sub-17, ao lado do palmeirense Endrick, e virou um dos principais jogadores do sub-20 corintiano.
Como reconhecimento pelo desempenho, o jovem assinou neste ano seu primeiro contrato profissional com o clube, válido até 2 de março de 2025. Pedro conseguiu se desenvolver em 2022 mesmo com lesões que impediram maiores sequências em campo. Agora, carrega boa parte das esperanças do maior campeão da Copinha, que busca o 11º título.
Arthur (Fluminense)
O meia de 17 anos já carrega o peso de um feito importante: é o jogador mais jovem a atuar pelo time profissional do Fluminense na história. Arthur bateu a marca ao entrar em um jogo no Carioca de 2021, com 16 anos e oito dias. Ele faz parte da “Geração dos Sonhos” de Xerém, e o recorde simboliza toda a expectativa criada desde quando a joia ainda era criança.
Assim como Pedro, do Corinthians, Arthur é “veterano” da Copinha, após ter sido um reserva com boa minutagem na última edição. Sempre precoce, o jovem também já atuou pela Seleção Brasileira sub-20.
A responsabilidade no torneio em São Paulo agora é maior, com a camisa 10 tricolor nas costas e os olhares da torcida à espera da habilidade e do poder criativo de sua perna esquerda. Estão em Arthur as maiores esperanças do hexa do Fluminense — segundo maior campeão da Copinha, mas em jejum desde 1989.
Rayan (Vasco)
O atacante de 16 anos chega à Copa SP poucos dias após assinar seu primeiro contrato profissional com o clube, no último dia 27, válido até dezembro de 2025. A multa rescisória para times do exterior é de 80 milhões de euros.
Rayan está no Vasco desde os seis anos de idade, e a identificação com o cruz-maltino ajuda a alimentar a expectativa pela explosão da promessa. Além da confiança pelo contrato recém-firmado, o jovem vem de uma ótima temporada, com 29 gols em 34 jogos pela categoria sub-17.
Ponta canhoto com habilidade e boa estatura, Rayan se destaca por ser extremamente objetivo, sempre em busca do gol — o que explica seus números. Ele marcou na estreia do Vasco na Copinha de 2022, mesmo com poucos minutos em campo.
Miguelito (Santos)
O boliviano de 18 anos é um dos mais conhecidos do torcedor comum, já que recebeu chances no time profissional na reta final do Brasileirão. Apesar da nacionalidade, Miguel Ángel Terceros está no Santos desde os 14 anos, fruto de um intercâmbio com o futebol do país vizinho. O jovem é tão promissor que já atuou até pela seleção principal da Bolívia.
Ponta de drible fácil, Miguelito chamou atenção pela personalidade demonstrada em sua estreia pela equipe principal santista, contra o Juventude. O garoto partiu para cima dos adversários, mostrou objetividade e arrancou os primeiros aplausos da torcida. Ser um menino da Vila já carrega um peso por si próprio, e o boliviano terá a missão de corresponder a essa expectativa.