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Cruzeiro encerra maldição do "Fala, Zezé", rebaixa CSA e levanta a taça da Série B

Josias Pereira
Capitão do Cruzeiro, Eduardo Brock levanta a taça de campeão brasileiro da Série B
Capitão do Cruzeiro, Eduardo Brock levanta a taça de campeão brasileiro da Série BCruzeiro / Flickr / Divulgação
Na despedida do Cruzeiro da Série B após três anos, a Raposa fez a festa do seu torcedor e quebrou a "maldição" contra o CSA vencendo por 3 a 2, um jogaço no Mineirão. O campeão da segunda divisão voltou a vencer os alagoanos, algo que não acontecia desde 2013 e, de quebra, ainda rebaixou o rival à terceira divisão do futebol brasileiro.

Com o triunfo do Novorizontino sobre o Operário por 3 a 0, também neste domingo (6), fora de casa, o CSA precisava vencer de qualquer maneira o Cruzeiro. O clube alagoano ficou duas vezes à frente no placar, vencia até os 42 da etapa final, mas nos minutos finais a Raposa foi avassaladora, indo às redes com Rômulo e também com Luvannor, jogadores que saíram do banco de reservas. 

Veja como foi Cruzeiro 3 x 2 CSA

Desde 2019, o CSA estava "entalado" na garganta do torcedor. O clube alagoano arrancou uma vitória naquela ocasião por 1 a 0, dentro do Mineirão, com direito a penâlti perdido por Thiago Neves. O confronto ficou marcado por um áudio vazado do próprio Thiago Neves questionando o então diretor Zezé Perrella sobre os salários atrasados no clube. Surgia então o "Fala, Zezé". 

Confira a classificação final da Série B

Este infeliz áudio perseguiu o Cruzeiro durante todos esses anos e, para piorar, o time celeste não conseguia vencer o CSA. Só que isso acabou na noite deste domingo (6). O CSA foi, como sempre, um adversário duro de ser batido. A equipe saiu à frente no placar com Lourenço, um golaço da entrada da área, vencendo o goleiro Rafael Cabral. 

Mas o Cruzeiro conseguiu deixar o placar em igualdade com Geovane Jesus ainda na primeira etapa. Um gol de cabeça do jovem da base Geovane Jesus. No segundo tempo, o CSA seguiu na resistência e voltou a assumir a dianteira no marcador com Lucas Barcelos, que tinha entrado em campo minutos antes. Era o gol da permanência.

Mas, aos 42 minutos, tudo mudou, com Rômulo, em sua despedida do Cruzeiro, após um bate-rebate na área e a sobra para finalizar. No fim, Luvannor fez a festa com uma finalização certeira. Um jogo para sempre na memória do torcedor do Cruzeiro que depois de três anos se despediu da ingrata Série B. 

Após a partida, os jogadores ergueram a taça de campeão da Série B e celebraram com o ídolo Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF celeste. O ex-jogador assumiu um clube praticamente à beira da falência e logo em seu primeiro de administração o objetivo foi concluído: o retorno à elite e um time financeiramente saneado. 

Com o resultado, o Cruzeiro finalizou a Série B com 78 pontos, foram 23 vitórias, nove empates e apenas seis derrotas, sendo apenas um tropeço em casa. O CSA terminou a competição na 17ª posição, com 42 pontos, sendo rebaixado à terceira divisão. O Novorizontino escapou com dois pontos a mais.