Goleiro: Gianluigi Donnarumma (Jan Oblak)

Donnarumma é titular absoluto do PSG e, atualmente, é um dos melhores goleiros do mundo. O goleiro da seleção italiana certamente estaria entre os candidatos a melhor goleiro da Copa, já que foi uma das peças-chave no título da Itália na última Eurocopa.

Não haveria fragilidade debaixo das traves deste time nem mesmo se Donnarumma ficasse em má fase. Seu substituto seria Jan Oblak, que está entre os melhores do mundo há muito tempo. Ele tem mostrado seu bom nível com regularidade no Atlético de Madrid, mas, na Eslovênia, dificilmente participará dos principais torneios de seleção.

Lateral direito: Giovanni Di Lorenzo (Juan Cuadrado)

Assim como o resto do time do Napoli, Giovanni Di Lorenzo está tendo uma grande temporada. Ele é um dos titulares absolutos do líder da Serie A, e o mesmo ocorre em sua seleção. O lateral ainda não perdeu nenhum jogo da equipe desde o início da temporada, e raramente deixa de atuar durante todos os 90 minutos.

Se precisarmos de um substituto mais ofensivo, ainda no Campeonato Italiano, podemos escolher Juan Cuadrado. O colombiano, que era ponta, virou lateral (ou ala) nos últimos anos. A ausência de sua velocidade e sua habilidade no um contra um serão especialmente sentidas no Catar.

Zagueiro pela direita: Milan Skriniar (Leonardo Bonucci)

Talvez não haja um zagueiro mais desejado no mundo do futebol. Milan Skriniar está no radar do PSG e do Manchester United, mas a Inter de Milão não está interessada em ouvir nenhuma palavra sobre sua saída. O eslovaco tem força física e habilidade para sair jogando, e está justamente entre os melhores defensores modernos da atualidade.

Na segunda escolha, experiência. Há muito tempo, Leonardo Bonucci é um dos pilares da Juventus e da seleção italiana. Muitas vezes, ele impressiona por seu clube e pela seleção com passes precisos de longa distância.

Zagueiro pela esquerda: David Alaba (Francesco Acerbi)

Após ganhar tudo que podia no Bayern de Munique, David Alaba busca novos desafios no Real Madrid. Seu currículo inclui 10 títulos da Bundesliga, um de LaLiga e três da Liga dos Campeões. Sua versatilidade — capacidade de jogar na lateral esquerda, na zaga ou no meio-campo — é uma grande vantagem.

Se Alaba falhar, a linha defensiva será reforçada pelo experiente Francesco Acerbi, que se firmou na Inter de Milão.

Lateral-esquerdo: Andrew Robertson (Oleksandr Zinchenko)

Um dos jogadores mais importantes do Liverpool, Andy Robertson é apontado por muitos como o melhor jogador da posição na Premier League. O escocês, que não foge de nenhuma batalha e chega com desenvoltura ao ataque, não conseguiu a vaga na Copa do Mundo com seus compatriotas, após eliminação na repescagem.

O mesmo aconteceu com Oleksandr Zinchenko, que trocou o Manchester City pelo Arsenal na última janela de transferências e é uma das peças importantes do atual líder da Premier League. A técnica e a versatilidade do ucraniano têm sido mostradas durante a temporada. Na seleção, por sua habilidade, muitas vezes é escalado no meio-campo.

Volante: Marco Verratti (Jorginho)

A posição de volante, que seria um papel mais defensivo, é de propriedade dos italianos. Tanto Marco Verratti quanto Jorginho estiveram entre os melhores jogadores de sua posição nos últimos anos. O primeiro tem sido um dos pilares do PSG há várias temporadas, enquanto o segundo é um dos protagonistas do sucesso recente do Chelsea.

Além disso, quando se trata de uma disputa de pênaltis, o ítalo-brasileiro é quase 100% confiável. E, no caso de Verratti, você pode ter certeza de que ele não perderá um segundo em campo.

Meia: Martin Odegaard (Dominik Szoboszlai)

O meio-campo também precisa de um toque de criatividade, o que é a dupla italiana é capaz de oferecer. No caso de Martin Odegaard, porém,  temos aquele algo a mais. O norueguês, que recebeu a braçadeira de capitão no Arsenal, tornou-se um grande jogador na capital inglesa.

De jovem promessa que foi para o Real Madrid na adolescência, virou um jogador de futebol bem-sucedido, que pode chegar longe com a seleção norueguesa no futuro.

Quem vai pelo mesmo caminho é o húngaro Dominik Szoboszlai, que tem se destacado com a camisa do RB Leipzig. Se um muro aparecer na frente deles, pode ter certeza de que ambos resolvem a situação sem nenhum problema. 

Ponta-direita: Mohamed Salah (Miguel Almirón)

O rei egípcio, Mohamed Salah, não pode ficar de fora. O craque do Liverpool tem sido um candidado frequente à Bola de Ouro nos últimos anos. Seus números, com 23 gols e 13 assistências em 35 jogos da Premier League na última temporada, falam por si só. 

E se por acaso o Faraó não estiver em um bom nível, Miguel Almirón seria uma ótima opção. O paraguaio do Newcastle vive ótima fase, com oito gols em 14 jogos na Premier League. No momento, é difícil encontrar um jogador mais perigoso no futebol inglês.

Ponta-esquerda: Khvicha Kvaratskhelia (Dejan Kulusevski)

Caso esta seleção fosse montada alguns meses atrás, a posição de ponta-esquerda definitivamente não iria para um jogador da Geórgia. De lá saiu Khvicha Kvaratskhelia, a estrela em ascensão que encantou tanto a torcida do Napoli que ganhou o apelido de Kvaradona.

E se o treinador escolhesse uma segunda opção, teria como alvo o sueco Dejan Kulusevski, do Tottenham. Ele chegou à Premier League em grande estilo na última temporada — em 18 jogos, marcou cinco gols e deu oito assistências. Atualmente se recupera de lesão, voltando aos poucos ao time.

Segundo atacante: Victor Osimhen (Pierre-Emerick Aubameyang)

Terceiro jogador do Napoli na nossa seleção, Victor Osimhen tem números impressionantes nesta temporada. O nigeriano já marcou nove gols em 11 jogos e deu duas assistências na Série A. Ele também marcou um gol em três partidas na Liga dos Campeões.

Caso o artilheiro, que marcou ao menos 10 gols em todas as três temporadas no sul da Itália, não esteja em boa fase, a escolha recairia sobre o experiente Pierre-Emerick Aubameyang, que está de volta a Londres, mas trocando o vermelho pelo azul. Ele ainda não brilhou com a camisa do Chelsea, mas a experiência do capitão do Gabão seria indispensável em um ataque jovem.

Centroavante: Erling Haaland (Benjamin Sesko)

Possivelmente a maior estrela da atualidade, Erling Haaland é um fenômeno que surpreende o mundo do futebol semana após semana. Ele se transferiu do Borussia Dortmund para o Manchester City no verão europeu e marcou 23 gols em 17 jogos, na soma de Premier League e Liga dos Campeões. A máquina de gols será, sem dúvida, um dos favoritos à próxima Bola de Ouro.

E se por acaso a fonte secar, uma versão mais jovem do norueguês virá à tona. Benjamin Sesko, outra cria das categorias de base do Red Bull Salzburg, irá para o Leipzig após esta temporada.