"É de reflexão, sim. Respeito, porque são todas seleções, mas serve como análise, sim, como reflexão. Não há grandeza, nem facilidade maior ou menor" em derrotar alguma equipe, disse o treinador na coletiva de imprensa na véspera do primeiro confronto do Brasil no torneio, contra a Sérvia.
"Talvez este seja o grande aspecto. Não tem marca, não tem grife. Tem orgulho de cada país em fazer seu melhor", acrescentou.
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Forte candidata ao troféu, a Argentina perdeu de virada por 2 a 1 para a Arábia Saudita, dificultando a sua jornada rumo às oitavas de final.
"Os jogos têm um componente emocional muito forte, a estreia ainda mais. Pela expectativa que gera, é humano. Talvez isto interfira nas expectativas do que acontece no jogo", afirmou.
"Temos o maior torneio do mundo, os maiores atletas do mundo, talvez a maior visibilidade de um esporte do mundo. Mas temos de ser o que somos na nossa essência", disse o treinador sobre a competição.
Tite, que não deu pistas sobre o time titular, fará sua segunda Copa do Mundo no comando da Seleção, após levar o Brasil às quartas de final em 2018, na Rússia, quando foi eliminado pela Bélgica por 2 a 0.
"Tem pressão, mas também a tranquilidade de saber das oportunidades que surgem na vida, que sonhar faz parte. O Tostão fala isso, que é bom sonhar, então sonhamos fazer uma grande Copa e sermos campeões", comenta.
Com Thiago Silva como capitão e Neymar comandando o ataque da equipe, o técnico vai em busca do título e sinaliza que é preciso reconhecer que as outras seleções têm o mesmo objetivo.
"Se não for (vencedor), fazer o melhor. Um só vai ser campeão, mas temos que ter a sensatez e naturalidade de reconhecer que outras grandes seleções buscam este patamar. A pressão é inevitável", completou.
O Brasil estreia na quinta-feira (24), frente à Sérvia, no estádio Lusail, em jogo válido pelo Grupo G, que também conta com Camarões e Suíça.
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