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Dinamarca é contra russos em Paris 2024; Estônia propõe boicote

Há mais de 1 ano dos jogos, Paris 2024 está no olho do furacão
Há mais de 1 ano dos jogos, Paris 2024 está no olho do furacãoReuters
A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, afirmou, nesta sexta-feira (3), que seu país poderia boicotar a Olimpíada de Paris se atletas russos e bielorrussos forem autorizados a participar. O governo dinamarquês também se posicionou contra permitir a volta da Rússia aos Jogos.

A Dinamarca se manifestou nesta sexta contra a presença de russos e bielorrussos, mesmo sob bandeira neutra.

"Não devemos hesitar diante da Rússia. A linha do governo é clara. A Rússia deve ser vetada de todos os esportes internacionais enquanto seus ataques continuarem contra a Ucrânia", declarou o ministro dos Esportes dinamarquês, Jakob Engel-Schmidt.

Boicote ganha força

"A participação de atletas russos e bielorrussos é simplesmente ruim, por isso o boicote é a próxima etapa", assinalou Kallas aos jornalistas.

Depois de ter "recomendado" a exclusão de russos e bielorrussos há cerca de um ano, o Comitê Olímpico Internacional (COI) apresentou recentemente uma proposta para estudar o retorno desses atletas às competições sob bandeira neutra com a condição de que "não tenham apoiado ativamente a guerra na Ucrânia".

Kiev acusou o COI de "promover a guerra" e ameaçou boicotar os Jogos de Paris 2024 se os russos forem liberados a participar.

A Polônia e os países bálticos (Lituânia, Letônia, Estônia) anunciaram que se oporiam à presença de atletas russos e bielorrussos em Paris 2024, mesmo com bandeira neutra.

Por outro lado, os Estados Unidos se posicionaram ontem em favor da participação desses atletas com bandeira neutra.

Moscou, por sua vez, considera que todas as restrições devem ser suspensas e que os Jogos Olímpicos não devem ser politizados.

Veja a lista dos boicotes e das proibições nas Olimpíadas da era moderna