Djokovic, banido do torneio do ano passado, mostrou poucos sinais da lesão no tendão que sofreu em Adelaide este mês, e conquistou com facilidade a vitória na Rod Laver Arena. As parciais foram de 6-3, 6-4 e 6-0.
Depois de não poder jogar no ano passado por sua recusa em se vacinar contra a COVID-19, havia preocupações sobre como ele poderia ser recebido pelos fãs em Melbourne. A cidade passou por longos bloqueios durante o auge da pandemia.
Mas, assim como em Adelaide, o quarto cabeça de chave saiu sob aplausos e gritos de "Nole". O jogador recebeu apoio durante toda a partida, em um estádio repleto de bandeiras sérvias.
"Obrigado por me dar uma recepção tão acolhedora com a qual eu só poderia sonhar", disse Djokovic, que está em busca de igualar o recorde de 22 Grand Slams de Rafael Nadal.
"Eu me sinto muito feliz por estar de volta aqui na Austrália e na quadra onde tive o maior sucesso da minha carreira. Definitivamente, esta quadra é a mais especial da minha vida e não poderia ter começado melhor o torneio."
Corrida por títulos de Grand Slam
Na ausência de Djokovic no ano passado, o rival Rafael Nadal conseguiu o 21º Grand Slam, ampliado para 22 em Roland Garros. Djokovic venceu Wimbledon para chegar a 21, e não escondeu que quer mais.
A motivação extra vem da tentativa de se tornar o terceiro jogador na história a ganhar pelo menos 10 títulos em um único Grand Slam. Apenas Nadal, com 14 em Roland Garros, e Margaret Court, que conquistou 11 títulos de simples no Aberto da Austrália, têm mais.