"É para mostrar do que o preto é capaz. Eu me sinto muito orgulhosa de ter levado essa música para o mundo todo. Hoje (quinta-feira) fui premiada, foi aqui, na Olimpíada também. Estou muito feliz de ser quem eu sou, de poder representar tudo que eu represento, e espero continuar fazendo história", celebrou a sorridente Rebeca Andrade em entrevista ao SporTV.
A apresentação no solo em Liverpool foi a penúltima interpretando o funk "Baile de Favela". A última será no próximo domingo (6), na final por aparelhos. A ginasta contou que é difícil se despedir da música que marcou sua carreira nos últimos anos, mas que já busca uma nova canção que seja representativa.
"É muito difícil me despedir dela, então eu fico feliz que ela ganhou essa medalha de ouro, merecia muito. É isso, agora tentar buscar uma série que represente tanto quanto essa representou. Eu acho muito legal que as pessoas realmente gostaram da música, da coreografia e das minhas apresentações."
Uma das características mais marcantes de Rebeca é a capacidade de lidar com momentos de intensa pressão. Foi assim nos Jogos Olímpicos de Tóquio e nesta quinta no Mundial de Liverpool. Ela afirmou que consegue se isolar bem, e atribuiu isso à preparação psicológica e treinamento.
"Eu trabalho muito com a minha psicóloga. Não gosto de pensar no que as pessoas estão fazendo. Eu gosto de pensar no que eu realmente tenho que fazer", iniciou a explicação.
"Eu sei que na hora da série não preciso inventar uma coisa nova, é algo que eu já treinei. Então tento colocar toda a minha concentração nisso. Respirar fundo e fazer a ginástica que eu sei fazer", completou a melhor ginasta do mundo.