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Eddie Hall, ex-homem mais forte do mundo, admite que sua dieta podia ter sido fatal

Miguel Baeza
Eddie Hall, o homem mais forte do mundo de 2017
Eddie Hall, o homem mais forte do mundo de 2017SWpix.com / Shutterstock Editorial / Profimedia
Eddie Hall, de 36 anos, ficou famoso pela capacidade de levantar quantidades desproporcionais de peso em praticamente todas as formas. Esse objetivo o levou a seguir planos de treinamento e alimentação extremos que poderiam ter lhe custado a vida.

O regime do recordista britânico, que levantou 500kg e se tornou o homem mais forte do mundo em 2017, não é para qualquer um. Na verdade, ele foi visto à beira do desmaio em diversas situações durante as competições que participou. Na última quinta-feira (19), Eddie contou ao jornal The Sun o que tinha que fazer para ser o melhor.

"Não eram refeições. Era uma alimentação constante. Eu era como uma vaca...Tinha algo na mão o dia todo, fosse um sanduíche ou um shake de proteína. Bebia constantemente, a cada momento acordado. Estava sempre colocando combustível no corpo, era algo em torno de 12.000 calorias por dia", acrescentou.

The Beast, como é apelidado, contou o impacto desse estilo de vida extremo na vida cotidiana: "Foi muito difícil. Pesar 195 quilos era quase insuportável. Até mesmo calçar minhas meias era uma tarefa pesada. Subir as escadas era uma atividade gigante. Mas se você me pedisse para levantar 500kg do chão, era fácil", lamentou.

Eddie Hall se aposentou das competições de atletismo de força logo depois de se tornar o homem mais forte do mundo em 2017, no Met-Rx World’s Strongest Man.

Por fim, sua saúde piorou e, de acordo com seu médico, ele estava próximo da morte. “Meus exames de sangue estavam altíssimos, assim como os marcadores renais e hepáticos. Eu estava realmente à beira do abismo e sofrendo todas as coisas associadas a esse tamanho: ataque cardíaco, derrame, insuficiência renal, insuficiência hepática...Felizmente, nada aconteceu. Mas meu médico me disse para parar várias vezes”, explicou.