Em áudios, Robinho ri de caso de estupro e ameaça "dar soco na cara" de vítima
As escutas totalizaram mais de 10 horas e foram as principais provas no processo contra Robinho e seu amigo Ricardo Falco. Os dois foram condenados a nove anos de prisão na Itália, em última instância, por estupro coletivo.
Como o Brasil não extradita seus cidadãos, a Justiça italiana pediu que Robinho e Falco cumpram a pena aqui. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa o requerimento (leia abaixo). O jogador entregou seu passaporte ao STJ e está proibido de sair do país.
Em uma conversa com Jairo Chagas, Robinho debochou da denúncia. O estupro teria ocorrido no camarim de Jairo, músico que tocava na boate de Milão onde ocorreu o crime. Ele foi um dos primeiros chamados para depor e mostrou preocupação, mas o jogador riu.
"Não estou nem aí. A mina estava totalmente embriagada, não sabe nem quem que eu sou", disse Robinho.
A Justiça também grampeou um carro de Robinho em Milão. Em uma conversa com Ricardo Falco, o atacante sugeriu agredir a vítima.
"A mina sabe que tu não fez porra nenhuma com ela, ela é idiota? A gente vai dar um soco na cara dela. Tu vai dar um murro na cara, vai falar: 'Porra, que que eu fiz contigo?", afirmou.
Caso volta à pauta do STJ
O recurso da defesa de Robinho será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça no dia 2 de agosto.
O caso voltou à pauta da Corte Especial do STJ nesta quarta-feira, após a repercussão dos áudios divulgados pelo UOL.