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Em forma e motivado, Djokovic não pensa em se aposentar do tênis

Djokovic destacou que fez ajustes em sua agenda para poder cuidar melhor do corpo e de sua forma física
Djokovic destacou que fez ajustes em sua agenda para poder cuidar melhor do corpo e de sua forma físicaAFP
A despedida de Roger Federer levantou a questão da aposentadoria dos outros dois membros do reverenciado "Big Three" da modalidade, mas o tenista sérvio assegurou que ainda não se sente "com idade suficiente" para encerrar sua carreira.

A decisão de Roger Federer não foi considerada inesperada no mundo do tênis. O suíço, de 41 anos, vinha sofrendo com lesões e também com dificuldades para retomar a melhor forma física. Mesmo assim, a notícia foi recebida com tristeza por fãs e ex-jogadores, que acompanharam uma emotiva despedida do atleta ao esporte.

Sua saída colocou também em xeque a longevidade de seus grandes rivais, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Torcedores e especialistas passaram a se perguntar como o tênis masculino lidaria com a perspectiva de perder seus atletas mais proeminentes.

"Ainda não me sinto tão velho, para ser honesto, para que minha carreira no tênis termine", disse Djokovic a repórteres no sábado, depois de voltar à quadra pela primeira vez desde que conquistou seu 21º título de Grand Slam, em Wimbledon.

"Ainda sinto que meu corpo está em boa forma e respondendo bem. Essa é a chave que penso quando você chega aos 35 anos ou mais", acrescentou Djokovic. 

O chamado 'Big Three' do tênis masculino revolucionou o esporte com suas conquistas e rivalidades fascinantes. Juntos, Federer, Nadal e Djokovic ganharam 63 títulos de Grand Slams. 

Um problema crônico no pé forçou Nadal a pensar sobre a possibilidade de aposentadoria em 2021 e novamente este ano, depois que o espanhol, de 36 anos, conquistou o 22º título principal masculino no Aberto da França. Durante o torneio, o espanhol necessitou de injeções antes de cada partida em Paris.

Nadal disse que não estava pensando em se aposentar no momento. Ele passou por um tratamento de radiofrequência que aliviou a dor no pé e permitiu que ele jogasse em Wimbledon.

Djokovic, o mais apto entre os três, disse que fez os ajustes necessários em sua agenda para cuidar de seu corpo.

"Não estou jogando tanto quanto joguei há alguns anos. Quero chegar aos melhores torneios, maiores torneios do mundo, que são Grand Slams e alguns dos maiores eventos da ATP, jogando pelo meu país", disse o sérvio.

"Isso é o que me dá mais motivação e me inspira a jogar o melhor tênis. Eu realmente quero continuar. Não tenho o fim da minha carreira no horizonte no momento. Só quero continuar enquanto me sentir bem e puder competir com os jovens, mostrar a todos que posso ser um dos candidatos a vencer Grand Slams", finalizou Djokovic.