Seu domínio é tal que o único momento preocupante foi a largada. Leclerc o pressionou o máximo que pôde, mas ele se segurou até que o ímpeto do piloto da Ferrari foi quebrado e um carro de segurança apareceu antes do final da primeira volta.
No reinício, ele também não sofreu, enquanto atrás, Sainz, com mais ritmo, pediu permissão para ultrapassar Leclerc e perseguir Max. Foi negado. E não foi só isso.
Ele foi triplamente prejudicado quando um Safety Car Virtual chegou algumas voltas depois: ele teve que deixar espaço com seu companheiro de equipe para a parada dupla que eles decidiram fazer.
Os mecânicos pioraram ainda mais a situação. Sainz perdeu três posições e ficou mais de 10 segundos atrás de Leclerc. Uma diferença Irrecuperável.
Enfurecido, Sainz ultrapassou Norris, Hamilton e Pérez e chegou a cinco segundos de Leclerc. Mas esse risco lhe custou uma penalidade de mais cinco segundos por ter ultrapassado quatro vezes os limites da pista.
Uma penalidade que, mais tarde, lhe custaria o pódio. Sérgio Pérez, com um ritmo diabólico, o alcançou e, depois de uma bela disputa lado a lado, acabou ultrapassando-o.
Essa batalha, por sinal, foi favorável a Leclerc, que conseguiu manter o segundo lugar sem problemas. O primeiro lugar, é claro, já havia ficado com Verstappen em um fim de semana em que ele ganhou tudo.
Alonso fora da disputa
Atrás, Norris estava muito sólido e Alonso estava na terra de ninguém. Hamilton, também penalizado pelos limites da pista, continuou reclamando da aspereza de seu carro e agindo como um "delator" para os juízes. Isso só serviu para irritar Toto Wolff pelo rádio, terminando em sétimo e à frente de Russell, em oitavo. Gasly e Stroll completaram o top 10.
Não houve mais nenhuma história. Ao final de 71 voltas, Verstappen foi o vencedor e se tornou o quinto piloto mais vitorioso da história, quebrando o empate com Ayrton Senna.