O Daily Mail noticiou na segunda-feira (22) que a Ferrari estava pronta para oferecer ao britânico um contrato de 40 milhões de libras (R$ 246,8 milhões), transformando-o no companheiro de equipe de Charles Leclerc para a próxima temporada, com o presidente da empresa, John Elkann, fazendo a abordagem.
A Gazzetta dello Sport, da Itália, disse que a especulação"aparentemente teria um fundo de verdade", mas não pôde confirmar os valores.
Não houve nenhum comentário da Mercedes ou da Ferrari, mas as redes sociais ficaram agitadas.
Hamilton já foi ligado à equipe italiana antes - um de seus carros esportivos de luxo em sua coleção particular é da Ferrari. Em 2019, o britânico encontrou Elkann duas vezes socialmente.
As especulações de que ele poderia substituir o agora aposentado tetracampeão mundial Sebastian Vettel ao lado de Leclerc não deram em nada, embora o alemão tenha sido substituído pelo espanhol Carlos Sainz no final de 2020.
A situação é diferente agora, e há também uma série de razões pelas quais certas partes podem querer dar um empurrãozinho extra na fábrica de boatos com a proximidade do Grande Prêmio de Mônaco deste fim de semana.
Hamilton não vence uma corrida desde 2021, e George Russell é um talento em ascensão dentro da equipe, mas essa especulação enfatiza seu status contínuo de superestrela e aumenta sua posição de barganha - mesmo que a Mercedes não precise ser lembrada disso.
Do lado da Ferrari, Leclerc é um dos favoritos, mas o monegasco ficará sem contrato ao fim de 2024 e, com sua paciência às vezes se esgotando, ele também já teve seu nome ligado à Mercedes.
Perguntado em abril se havia tido alguma conversa com os ex-campeões, Leclerc respondeu:"Ainda não, não no momento".
Uma investida em Hamilton seria um lembrete oportuno da Ferrari de que eles não estão parados, embora Sainz não fique impressionado.
Hamilton precisa de um carro vencedor para disputar um oitavo título, e as próximas corridas serão cruciais para ajudá-lo a avaliar se a Mercedes pode fornecer isso ou se deve ter uma última chance em outro lugar.
A Red Bull ganhou tudo até agora em 2023 com o bicampeão Max Verstappen e Sergio Perez, mas eles não são uma opção.
Os campeões, no entanto, têm a ganhar com qualquer coisa que distraia seus rivais.
Ainda não se sabe com que seriedade Hamilton pode considerar uma mudança para Maranello, e o segundo piloto mais velho do campeonato tem apontado firmemente nos últimos meses que vai continuar correndo com a Mercedes.
A fabricante o apoiou durante toda a sua carreira e lhe permite uma considerável liberdade pessoal e comercial que talvez não esteja disponível na Ferrari.
"Continuo a me sentir em casa nesta família", disse Hamilton no Grande Prêmio da Austrália em abril.
"Eu me vejo na Mercedes até meus últimos dias, para ser honesto. Tenho aliados incríveis dentro da equipe, ótimos relacionamentos aqui."
Embora o chefe da Mercedes, Toto Wolff, tenha dito em março que não teria "nenhum ressentimento" se Hamilton sentisse a necessidade de procurar outro lugar, ele também duvidou que o piloto fosse embora.