O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse à mídia britânica nesta semana que a comitiva de Hamilton "entrou em contato" com ele em várias ocasiões no início deste ano para "ver se havia interesse" da equipe que dominou a F1 nas últimas três temporadas em contratar o sete vezes campeão mundial.
Tanto Verstappen quanto Hamilton, falando na coletiva de imprensa do Grande Prêmio de Abu Dhabi, na quinta-feira, no circuito de Yas Marina, descartaram a saída do britânico da Mercedes.
"Isso não vai acontecer", declarou Verstappen, que já tem garantido o terceiro título consecutivo antes da última corrida da temporada.
"Não faz sentido inventar histórias se elas não estão acontecendo", acrescentou o holandês, que se recusou a responsabilizar seu rival pelos rumores. "Há muitos pilotos excelentes e as coisas não funcionam assim.
Hamilton também rejeitou uma aproximação com Horner antes de renovar seu contrato com a Mercedes.
"Eu realmente não sei de onde veio essa história. Sei que veio de Christian, mas não sei a que ele está se referindo. Até onde eu sei, ninguém da minha equipe falou com ele. Não falo com ele há anos", insistiu o sete vezes campeão mundial.
Hamilton só admitiu ter conversado com Horner no início desta temporada "para parabenizá-lo por um ano fantástico (2022) e eu disse 'espero poder lutar com vocês em um futuro próximo'. Foi só isso.
O britânico reconheceu que gostaria de lutar com Verstappen em igualdade de condições. "Sim, 100%, eu ficaria feliz em correr contra ele com um carro idêntico".
"A Red Bull fez um trabalho fantástico e é uma equipe incrível. Qualquer piloto gostaria de pilotar para uma grande equipe como essa, mas meu sonho não é ir de um carro não muito bom para um carro vencedor, mas meu sonho é começar de onde estamos (Mercedes) e construir para levá-lo à vitória. É por isso que fiquei na Mercedes", concluiu.