Segunda-feira (11) será decisiva para o casamento Honda-Márquez
O espanhol, que terminou em sétimo lugar em Misano, no domingo (10), com uma sensação melhor, mas longe de lutar pela vitória no Grande Prêmio de San Marino, está aguardando o contato com a nova moto antes de tomar uma decisão sobre seu próximo destino.
Embora ele tenha mais um ano de contrato com a equipe onde passou toda a sua carreira, seu mentor e gerente, Alberto Puig, já disse que seu futuro depende apenas da decisão do mais velho Márquez.
Para continuar com a Repsol Honda, Marc tem que ser muito claro. Ele não vai tolerar o sofrimento dos últimos dois anos. Ele quer uma motocicleta que possa pilotar e que tenha potência suficiente para poder lutar por vitórias e títulos novamente.
"Amanhã (segunda-feira) teremos um teste muito importante, onde teremos que testar a nova motocicleta, onde teremos que continuar melhorando, logicamente.
"É a que Bradl usou neste fim de semana. A partir daí, não se trata apenas de palavras, mas de fatos. É preciso haver fatos para permanecer na Honda", disse Marc Márquez, ao canal Dazn, em resposta a uma pergunta de outra lenda, Jorge Lorenzo.
A questão era como ele se encontra com a nova Honda, dos tempos que ele alcança, da prática e não da teoria. Em suma, ele tirará conclusões que podem fazê-lo continuar empurrando a fábrica japonesa ou mudar de cenário e tentar com a equipe Gresini e sua Ducati.
"Há uma falta de fatos. PDFs e 'isso será feito, isso será feito' não são mais válidos. Não, tem que ser feito. Um piloto pode prometer muito, mas se os resultados não aparecerem, fora. Em um projeto, no final, o piloto exige isso, fatos. Qual é o prazo? Isso é para ser visto".