Ex-atleta russa Tatyana Tomashova é suspensa e perde medalha de prata olímpica
Já aposentada das pistas, a meio fundista de 49 anos foi punida depois de uma nova análise feita no final de 2021 de dois exames realizados fora de competição, em 21 de junho e 17 de julho de 2012, que revelaram a presença de esteroides anabolizantes proibidos pelo regulamento, explica o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) em comunicado.
Tomashova, junto com outros seis atletas russos, já havia sido condenada em 2008 a dois anos de suspensão por "substituição fraudulenta de urina" e impedida de competir nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, após a medalha de prata nos 1.500m quatro anos antes, em Atenas.
O árbitro único do TAS aplicou uma sanção contundente, com dez anos de suspensão a partir desta terça-feira (3), além da anulação de todos os resultados da atleta entre 21 de junho de 2012 e 3 de janeiro de 2015, o que inclui a prata nos Jogos de Londres.
Na capital britânica, a bicampeã mundial dos 1.500, (2003 e 2005) tinha ficado em um primeiro momento com a quarta colocação, antes de ganhar duas posições com a desclassificação das turcas Çakir Alptekin e Gamze Bulut por doping.
Maryam Yusuf Jamal, do Bahrein, continua com a medalha de ouro, enquanto a etíope Abeba Aregawi e a americana Shannon Rowbury podem herdar a prata e o bronze, respectivamente, uma decisão que depende do Comitê Olímpico Internacional (COI).