Ao se declarar culpado, no ano passado, de acusação de conspiração de extorsão, Vasquez admitiu ter recebido suborno de US$ 350.000 em 2012 da Media World, com sede em Miami.
A empresa é responsável por negociar direitos de transmissões direcionadas ao público de língua espanhola. O valor foi recebido para que ele induzisse a Federação Salvadorenha de Futebol (FESFUT) a providenciar direitos de mídia e marketing para partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
O caso faz parte de extensão investigação sobre corrupção dentro da FIFA, órgão responsável por gerir o futebol mundial. Até agora, foram registradas 27 confissões de culpa e duas condenações.
Breopn Peace, principal promotor federal do Brooklyn, disse, em comunicado, que Vasquez e outros réus "se desonraram ao encher os bolsos com centenas de muilhares de dólares em subornos, às custas de um belo esporte".
Vasquez liderou a entidade local em 2009 e 2010. A FIFA o baniu pra sempre e o multou em 500.000 francos suíços (cerca de US$ 512.610,21) em outubro de 2019, depois que o comitê de ética o considerou culpado de suborno.