Victor se tornou referência do Atlético-MG ao ser peça fundamental na conquista do título da Libertadores de 2013, um ano depois de sua chegada à capital mineira. Nas quartas de final, contra o Tijuana, do México, Victor defendeu um pênalti, com os pés, nos acréscimos do jogo de volta, em lance decisivo.
Se a cobrança de Riascos entrasse, o Galo estaria eliminado da competição. A continuidade na Libertadores daquele ano permitiu ao clube a conquista inédita do maior torneio do continente.
Após se aposentar em 2021, após 424 jogos com a camisa do time de Belo Horizonte, Victor seguiu dentro do clube, assumindo a função de gerente de futebol.
Buscando se especializar na nova carreira, ele fez cursos na CBF, que contribuíram para sua formação. “Agradeço a oportunidade, a confiança, e espero dar continuidade ao grande trabalho desenvolvido pelo Rodrigo Caetano, de colocar o Atlético cada vez mais como um dos principais clubes do futebol brasileiro e também internacional”, disse.
O técnico Sérgio Coelho revelou os motivos que pesaram para a escolha do ex-goleiro, que terá agora uma grande e nova responsabilidade. “Desenvolvemos diversos processos no departamento de futebol nesses três anos. O Victor conhece eles, e ajudou diretamente. É uma continuidade, valorização da prata da casa, que é muito importante”, detalha o dirigente.
No lugar de Victor, assume Pedro Moreira, que ocupava o cargo de gerente administrativo das categorias de base do Galo.