Ex-jogador da França pode ser condenado a um ano de prisão por agressão sexual
"O Sr. Ben Yedder considerou que (a vítima) era um pedaço de carne e que ele poderia se servir", disse o promotor, denunciando as explicações "vagas" do jogador de 34 anos, que está sem clube desde que o contrato com o Monaco expirou em junho.
"Eu não me lembro de nada, não posso dizer se fiz isso ou não. É por causa do álcool que estou aqui. Sem o álcool, isso não teria passado pela minha cabeça. Peço desculpas sinceras (à vítima), à sua família, à minha família.", afirmou Ben Yedder com voz fraca, vestido inteiramente de preto.
Ao reconhecer que a vítima, sem dúvida, teve uma noite muito desagradável, Marie Roumiantseva, advogada do jogador, insistiu que a agressão sexual não caracterizava seu cliente.
Na noite de 6 de setembro, Wissam Ben Yedder estava bebendo em um estacionamento próximo a uma praia, não distante de sua casa em Cap d'Ail, perto de Mônaco. Lá, fez amizade com um grupo de jovens, três rapazes que o conheciam e duas moças.
Segundo a vítima de 23 anos, o jogador alternava entre "educação e agressão" e ela concordou, "por medo", em entrar no carro, que ele dirigiu contra a vontade dela até o estacionamento de sua residência. Lá, Yedder assediou a jovem, que o afastou, e depois se masturbou com uma das mãos, enquanto com a outra tentava puxá-la para um beijo.
Inicialmente atordoada, a vítima conseguiu abrir a porta do carro, fugir e alertar a polícia, que prendeu o jogador em casa.