"Estamos conversando há algum tempo. Finalmente, ele decidiu me acompanhar na chapa", declarou Andrés Ibarra, candidato a presidente do Boca pela oposição, à Radio 10 de Buenos Aires.
Macri, de 64 anos, foi presidente do Boca Juniors durante 12 anos, entre 1995 e 2007, antes de entrar na política para ser duas vezes prefeito de Buenos Aires (2007-2015) e presidente da Argentina entre 2015 e 2019.
Durante a gestão de Macri, o Boca conquistou seis títulos nacionais entre 1998 e 2006, quatro Copas Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007) e dois Mundiais (2000 e 2003).
O anúncio da volta de Macri à política "xeneize" ocorre quatro dias depois da derrota do time argentino para o Fluminense (2 a 1) na final da Libertadores, no Maracanã.
O Boca Juniors é presidido por Jorge Ameal, mas o futebol profissional é comandado pelo vice-presidente e ídolo do clube, Juan Román Riquelme, que não tem boa relação com Macri desde a época em que era jogador da equipe e o político era seu presidente.
Nos últimos dias, como dirigente político opositor ao governo do peronista Alberto Fernández, Macri vem apoiando ativamente a candidatura do ultradireitista Javier Milei à presidência da Argentina.
No segundo turno, que acontecerá em 19 de novembro, Milei vai enfrentar o ministro da Economia, Sergio Massa, amigo de longa data de Riquelme.
