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Ex-presidente do Santos é suspeito de negociar cocaína apreendida pela polícia

Rollo e outros três policiais civis foram presos durante uma operação em 18 de novembro.
Rollo e outros três policiais civis foram presos durante uma operação em 18 de novembro.Profimedia
O ex-presidente do Santos Futebol Clube, Orlando Rollo, que também é investigador da Polícia Civil, é um dos suspeitos de negociar cargas de cocaína apreendidas em ações policiais com a maior facção criminosa do Brasil. Rollo teve mantida sua prisão nesta quarta-feira. A informação é do site G1 e da TV Tribuna, de Santos.

Promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que não há dúvidas de que os agentes negociaram a devolução de quase 800 kg de cocaína em troca de pagamento de propina. Os promotores pediram à Justiça a conversão da prisão temporária em preventiva, que foi aceita pelo juiz responsável pelo caso. 

As investigações começaram quando os policiais oficializaram a apreensão de 168 quilos da droga. O volume de droga, no entanto, seria bem superior informado. Imagens e áudios identificaram Rollo negociando com João Armôa Neto, advogado de Vinycius Soares da Costa,  braço direito de André Oliveira Macedo, o André do Rap, um dos maiores traficantes internacionais de droga.

Os advogados de Rollo e Neto disseram que irão recorrer da decisão.

Segundo o Ministério Público, Vinycius e Armôa se dispuseram a realizar pagamento de R$ 4 milhões em troca da droga. O traficante acabou sendo preso no dia 8 de agosto, um mês antes da prisão do seu advogado. Rollo e outros três policiais civis foram presos durante uma operação em 18 de novembro.

Rollo foi conselheiro do Santos por sete mandatos entre 1999 e 2014 e de 2017 e 2020. Na eleição para a presidência do clube, em 2014, foi o quarto colocado. Em 2017, foi o vice da chapa vencida por  José Carlos Peres. Substituto de José Carlos Peres, que sofreu impeachment, ele esteve no cargo por três meses.