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Ex-treinador da bielorrussa que fugiu em Tóquio-2020 é acusado de assédio moral

AFP
Tsimanouskaya, especialista nos 100 e 200 metros, disse ter fugido para evitar o repatriamento forçado para a Belarus
Tsimanouskaya, especialista nos 100 e 200 metros, disse ter fugido para evitar o repatriamento forçado para a BelarusDivulgação / Redes Sociais
Youri Maisevich, ex-treinador da bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya, atleta que fugiu durante os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, realizados em 2021, foi acusado na última quinta-feira (19) de "assédio verbal e psicológico" pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês).

De acordo com a AIU, Youri Maisevich "não agiu com integridade, agiu de má-fé, fracassou na proteção da dignidade da atleta, e seus atos caracterizam um assédio verbal e psicológico".

A AIU é um órgão independente responsável pelas questões de integridade, relacionados com a World Athletics, a federação internacional de atletismo.

"A AIU investigou este assunto de maneira minuciosa e considera que é um caso de violação do código de conduta sobre integridade", declarou o responsável pela instituição, Brett Clothier.

Tsimanouskaya, especialista nos 100 e 200 metros, disse ter fugido para evitar o repatriamento forçado para a Belarus, dias depois de criticar abertamente sua Federação de Atletismo por tê-la inscrito na prova de revezamento 4x400m sem avisá-la.

Com medo de acabar na prisão, caso voltasse para seu país, a atleta contou com a ajuda do Comitê Olímpico Internacional (COI) e proteção policial, enquanto esteve no aeroporto de Tóquio-Haneda.

A jovem de 24 anos se refugiou na Polônia, beneficiando-se de um visto humanitário.

Após o incidente, o COI suspendeu Maisevich e o também treinador bielorrusso Artur Shimak, mas este último não é alvo da AIU.