Este valor é o que a empresa americana vai pagar às federações da França e da Alemanha para confeccionar os uniformes das seleções europeias.
O atual contrato entre CBF e Nike se encerra no fim de 2026, e as negociações para a renovação já estão em andamento. De acordo com o repórter Rodrigo Mattos, do UOL, a diferença entre o que a Nike ofereceu e o que o Brasil quer receber "ainda é grande".
A gigante americana tem até o fim do ano para estender seu contrato com a Canarinho. A partir de janeiro de 2025, a CBF pode ouvir propostas da concorrência.
O Flashscore entende que a Adidas já sinalizou à Seleção Brasileira que estaria disposta a pagar os cerca de 100 milhões de dólares, com 10 anos de contrato.
A Puma, outra interessada em patrocinar o Brasil, só vai entrar nesta briga a partir de janeiro.
Segundo o UOL, os dirigentes brasileiros fizeram uma contraproposta aos americanos, e a negociação deve ser definida até outubro.
Valores antigos e um "baita problema"
A Nike é patrocinadora da Seleção desde 1996. O atual contrato rende à CBF 35 milhões de dólares (cerca de R$ 190 milhões) por ano, e foi assinado em 2007 — ou seja, está bastante defasado.
Uma das fornecedoras de material esportivo que pretende ver sua marca na camisa da Seleção disse ao Flashscore que "a Nike criou um baita problema com este negócio da Alemanha".
A empresa americana vai estampar seu "swoosh" na camisa da Mannschaft a partir de 2027, desbancando a Adidas pela primeira vez na história dos tetracampeões mundiais. O contrato entre Nike e Alemanha vai até 2034.
Já o vínculo entre Nike e França, renovado em maio, é válido a partir da temporada 2026/27 até 2033/34.